Nos últimos dias, não se fala de outra coisa além do coronavírus. Desde que, no último dia 11, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia pelo novo coronavírus (covid-19), o mundo está em sobressalto constante. O número de mortos em vários países, sobretudo na Itália, disparou.
No Brasil, a quantidade de casos tem crescido dia a dia, colocando a população em polvorosa. Desde quinta-feira passada (dia 12/03), várias atividades começaram a ser suspensas. Aulas foram interrompidas, algumas empresas liberaram os funcionários a trabalharem em casa, eventos foram cancelados e campeonatos de futebol suspensos. Tudo para evitar a aglomeração de pessoas e desacelerar a transmissão do vírus, reduzindo, assim, os impactos no sistema de saúde, principalmente o SUS.
O poder público está alerta e preparado para atender a população. Apesar disso, é importante que cada um cuide de si e de sua família, sobretudo das crianças e dos idosos – faixa etária mais vulnerável à doença.
Sinais e sintomas clínicos são principalmente respiratórios, semelhantes aos de um resfriado comum:
* Fonte: Ministério da Saúde
• Febre
• Tosse
• Dificuldade para respirar
Esse cenário tem preocupado todas as empresas que atuam no segmento de transporte. A prefeitura de São Paulo, por exemplo, informa que a campanha da Secretaria Municipal da Saúde com procedimentos para evitar o coronavírus foi publicada na edição de 6 a 20 de março do Jornal do Ônibus, que é afixado em mais de 14 mil veículos, nos terminais municipais e postos de atendimento. Esses veículos estão sendo higienizados ao menos duas vezes ao dia. O tema também está sendo tratado no site e nas redes sociais da SPTrans.
A empresa MobiBrasil, que opera na Zona Sul de São Paulo, fará uma campanha especial de conscientização com seus 3 mil funcionários, além de reforçar entre eles o uso do álcool em gel e intensificar a higienização dos seus 600 ônibus.
A SBCTrans, empresa de transporte coletivo que opera na cidade de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, com frota composta por 400 veículos, mudou sua rotina. Desde fevereiro, a empresa intensificou a limpeza e higienização de toda a frota. Além da higienização em intervalos menores, também estamos orientando nossos colaboradores e clientes sobre prevenção e cuidados”, explica Milena Braga Romano, diretora executiva da SBCTrans.
O Metrô de São Paulo diz que continuará vigilante quanto à limpeza dos vagões e áreas das estações. Funcionários que trabalham em bilheteria (tanto do Metrô como da CPTM) passarão a utilizar luvas e terão álcool gel à disposição.
CPTM vai intensificar a higienização, que é diária, nas estações e nos trens, assim como a fiscalização de reposições de itens de limpeza dos banheiros públicos, como sabonete, papel higiênico e papel toalha. Todas as estações possuem cartazes informando os meios de se prevenir contra a doença. Além disso, algumas empresas que atuam com transporte via aplicativo, como a 99, têm divulgado a seus usuários dicas sobre como
evitar o coronavírus.
Numa situação como essa, não dê ouvidos a informações falsas que chegam por redes sociais, como WhatsApp, sem fonte confiável ou prometendo curas impossíveis. Se receber alguma informação, procure checar sua veracidade. Para isso, o Ministério da Saúde criou uma página para esclarecer o que é falso e verdadeiro sobre o coronavírus.
Guia de Prevenção sobre o coronavírus do governo do Estado de São Paulo, com diversos materiais para serem compartilhados por meio de redes sociais;
O que se sabe até o momento é que ela costuma se dar pelo ar ou por contato pessoal com secreções, tais como:
• Espirro
• Tosse
• Catarro
• Gotículas de saliva
• Contato próximo, com toque ou aperto de mão, com pessoa infectada (caso suspeito ou confirmado)
• Contato com objetos ou superfícies contaminados seguido de contato com boca, nariz ou olhos
Lave as mãos frequentemente com água e sabão e use antisséptico de mãos à base de álcool gel 70%, principalmente:
• Após tossir ou espirrar
• Depois de cuidar de pessoa doente
• Após ir ao banheiro
• Antes e depois de comer
*Fonte: Ministério da Saúde