Bode no trem da CPTM e outros fatos curiosos das linhas

Bode 'embarca' sozinho em trem e chama atenção dos passageiros. Foto: Reprodução X/ @gowoncake

10/01/2024 - Tempo de leitura: 3 minutos, 41 segundos

Na terça-feira (9), passageiros viram e filmaram um bode em um trem da CPTM, fato inédito segundo a operadora que transporta, por dia útil, em torno de 1,6 milhão de passageiros, em suas cinco linhas.

Assim, juntas, essas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos têm 196 km de extensão e percorrem a capital paulista, Região Metropolitana de São Paulo e Região Metropolitana de Jundiaí (SP).

Como consequência, elas cobrem o total de 18 municípios, incluindo a capital.

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Entretanto, com esse enorme tráfego de pessoas indo e voltando todos os dias, situações curiosas são comuns. Confira fatos curiosos das linhas da CPTM.

1. Bode no trem da CPTM

O bode chamou a atenção dos passageiros nesta terça-feira (9/01), na Linha 7-Rubi. O animal embarcou na Estação Botujuru e foi retirado por funcionários na Francisco Morato, segundo a CPTM.

O bode ficou famoso por protagonizar diversos posts e tweets divertidos dos passageiros. E, do trem, foi para um haras da região, levado por uma empresa especializada em transporte de animais.

Bode no haras, para onde foi levado depois de desembarcar. Foto: Divulgação CPTM

2. Uma volta e meia em torno da terra

A CPTM possui cinco linhas – são elas: 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade – que somam 196 km de extensão, percorrendo a capital paulista, Região Metropolitana de São Paulo e Região Metropolitana de Jundiaí (SP).

Assim, juntas, as cinco linhas fazem em torno de 1.700 viagens programadas diariamente. Ou seja: esse número é equivalente a uma volta e meia em torno da Terra, todos os dias.

3. Milhões de itens perdidos

Se você é usuário do sistema e perdeu algum item pessoal, saiba que há muita chance de encontrá-lo. No ano passado, a Central de Achados e Perdidos, que fica na Estação Palmeiras-Barra Funda, contabilizou o total de 68.035 objetos esquecidos.

Mais de 21 mil itens foram devovidos, deste total. A maior parte deles, entretanto, foi por busca ativa, que é quando a própria CPTM entra em contato com os proprietários.

“Muitas pessoas acreditam que se algo foi perdido dentro da CPTM, alguém encontrou e tomou para si. Mas podemos afirmar que grande parte destes objetos são encaminhados para algum colaborador de estação, que direciona os itens para Palmeiras-Barra Funda”, diz Pedro Moro, presidente da companhia.

Dessa forma, quem perdeu pode se dirigir à Central de Achados e Perdidos da CPTM, que funciona de segunda a sexta-feira, das 08h às 16h, exceto feriados, ou também pelo telefone 0800-055-0121.

Fotos, tesoura, aliança, células antigas, estetoscópio, dentatura e outros itens esquecidos nos trens da CPTM, que estão na Central de Achados e Perdidos. Foto: Divulgação CPTM

4. Pia, muletas, drones e vibradores esquecidos

Embora os documentos representem a maior parte dos mais de 68 mil objetos esquecidos (eles são quase 70% do total de itens), outros itens curiosos também compõem a lista.

No ano passado, chamaram a atenção da central uma pia de banheiro, alianças, aspiradores de pó, drones e uma sacola cheia de vibradores.

5. Animais e bicicletas podem viajar

A CPTM permite o transporte de bikes e de animais nos trens, fato que parte da população desconhece. Entretanto, esses deslocamentos precisam seguir algumas regras.

Dessa forma, as bicicletas podem viajar, desde que os proprietários evitem horário de pico. A operadora permite bikes nos trens de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h e após as 21h. Aos finais de semana e feriados, bikes têm trânsito livre durante o dia todo.

Já os animais precisam ter peso máximo de 10 kg, estar em caixa de transporte próprias e viajar fora dos horários de pico. Ou seja, das 4h40 até às 6h; das 10h às 16h e das 19h até meia-noite. Já aos finais de semana e feriados, os pets podem viajar durante todo o dia.

Em situações excepcionais, como no caso do pet indo para um procedimento cirúrgico, é possível embarcar, mas o tutor precisa apresentar uma solicitação formal assinada pelo médico veterinário. E, também, garantir quer o animal não represente risco para os demais pasageiros.

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