Rodovias brasileiras e a importância do gerenciamento de riscos. Foto: Adobe Stock
A maior rodovia do Brasil, a BR-116, atravessa o País desde um dos pontos mais extremos ao norte no território nacional ao mais distante no sul. Ao todo, são 4.660 km de extensão, cruzando aproximadamente 280 cidades em dez Estados.
O primeiro trecho da rodovia, indo de norte ao sul, tem início no município de Fortaleza, no Estado do Ceará. Ao sul, a última parte fica em Jaguarão, no Rio Grande do Sul, já na fronteira com o Uruguai. De uma ponta a outra, a BR-116 corta os Estados de Pernambuco, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, além do Ceará e do Rio Grande do Norte.
Por causa das dimensões da rodovia, nem todos os seus trechos estão conectados desde o início. Com o passar dos anos, as estradas ganharam extensão e foram unidas. Hoje, cada trecho tem um nome diferente, ainda que faça parte da mesma rodovia.
O primeiro deles, inaugurado em 1933, ligava Fortaleza à Feira de Santana, na Bahia. Na década de 1940, o segundo trecho até o Rio de Janeiro passou a funcionar. O trecho Rio-Bahia, como ficou conhecido, também corta o Estado de Minas Gerais. Nos anos de 1950, o mesmo caminho passou a fazer a ligação até São Paulo.
Com a expansão da rodovia, a BR ganhou novos trechos. Hoje, a rodovia também é formada por vias como a Rio-Teresópolis, no trecho entre Rio de Janeiro, Teresópolis e Além Paraíba, por exemplo. Esse trajeto se estende entre o Nordeste e o Sudeste. As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, na sequência, estão conectadas pela Presidente Dutra.
Na região Sul, a Via Serrana, liga as cidades de Jaguarão e Curitiba; no mesmo trajeto, a Régis Bittencourt conecta Curitiba e São Paulo.
Atualmente, cerca de cinco trechos da BR-116 – Planalto Sul, Nova Dutra, Via Bahia, Régis Bittencourt e CRT – estão sob concessão.
De acordo com a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), cerca de 60% das cargas transportadas cruzam as vias rodoviárias do País. No ano passado, o mercado nacional de frota e frete movimentou mais de R$ 365 bilhões por ano, segundo projeção da Veloe.