Enchentes em Porto Alegre: trens urbanos voltam a operar na região metropolitana com horários especiais

Com horário expandido, os trens funcionam das 6h às 20h, no trecho entre as estações Mathias Velho, em Canoas, e Novo Hamburgo. Foto: Divulgação/Trensurb
Redação Mobilidade
06/06/2024 - Tempo de leitura: 1 minuto, 58 segundos

Desde o dia 30 de maio, a operação dos trens urbanos de Porto Alegre foi retomada em modalidade emergencial na região metropolitana. O serviço atende a 13 estações em cinco municípios próximos da capital: Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo.

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No início da semana, a Empresa de Trens Urbanos (Trensurb) anunciou a ampliação dos horários para o serviço. Agora, os trens funcionam das 6h às 20h, no trecho entre as estações Mathias Velho, em Canoas, e Novo Hamburgo. Inicialmente, a operação acontecia das 8h às 18h, diariamente, em um percurso de 26 quilômetros no Rio Grande do Sul.

De acordo com a empresa, durante a fase de operação emergencial, não haverá cobrança de passagem em decorrência dos impactos causados pelas enchentes no sistema de bilhetagem da empresa gerenciadora. A circulação de trens no Estado ficou interrompida durante um mês por causa das cheias dos rios e do lago Guaíba.

Operação dos trens urbanos

Conforme texto divulgado pela empresa, a retomada das operações está acontecendo de maneira gradual. Ao longo da evolução, mais estações voltarão a operar. Até o momento, dois trens fazem o trecho Mathias Velho – Unisinos nos dois sentidos. Um terceiro trem realiza o trajeto de ida e volta, entre as estações Unisinos e Novo Hamburgo, em via única. A baldeação pode acontecer na estação Unisinos para acessar outras linhas do trem. A empresa também afirma adicionar novos horários de funcionamento ao longo do avanço das condições nas cidades.

Para a operação, o governo federal destinou o valor inicial de R$ 164,3 milhões para garantir a retomada do funcionamento. A empresa estima retomar o funcionamento deste sistema de bilhetagem em até 30 dias.

Em maio, a Trensurb também informou que duas das cinco subestações de energia elétrica da empresa ainda estavam inoperantes devido ao alagamento. Conforme a companhia, as estruturas necessitam de avaliações e reparos, mas ainda não há data para a realização da manutenção. As subsestações tem como função direcionar a energia utilizada na tração dos vagões.