Estação São Joaquim será totalmente diferente quando chegar a Linha 6-Laranja; saiba como ficará

Estação é próxima a faculdades, hospitais e pontos turísticos, o que deve impulsionar o movimento. Foto: Divulgação/Metrô.

19/09/2024 - Tempo de leitura: 3 minutos, 9 segundos

No primeiro semestre deste ano, a Estação São Joaquim, da Linha 1-Azul, recebeu, em média, 29 mil passageiros por dia. O número é pequeno se comparado a outras estações da mesma linha, como a Sé, onde 169 mil passageiros embarcam diariamente.

No entanto, quando a conexão com a Linha 6-Laranja se concretizar, esse cenário deve mudar. De acordo com previsões do Metrô, os embarques diários em São Joaquim devem saltar para 200 mil passageiros, tornando-se a quarta mais movimentada de toda a rede.

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Para comportar esse fluxo, a estação, inaugurada em 1975 e projetada para receber 20 mil passageiros no horário de pico, está passando por uma ampliação. O espaço deve saltar de 6.415 m² para cerca de 9 mil m². O planejamento da obra exigiu até mesmo o escaneamento completo do local, utilizando um scanner a laser, o LIDAR (Light Detection and Ranging).

Por que a Estação São Joaquim vai receber mais passageiros?

A Estação São Joaquim será um ponto de parada tanto da Linha 1-Azul quanto da futura Linha 6-Laranja. A nova linha ligará Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, ao centro da capital paulista, oferecendo opção de transporte partindo do centro para os moradores dessa região.

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A previsão é de que a conexão com a Linha 6-Laranja aumente o número de usuários dessa estação, uma vez que ela se encontra próxima a universidades, como o Campus Vergueiro da Uninove, a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado e o Campus Liberdade das Faculdades Metropolitanas Unidas, além de comércios, hospitais e pontos turísticos, como o Museu Histórico da Migração Japonesa.

O que vai mudar na Estação São Joaquim?

Em primeiro lugar, o Metrô informa que “o acesso principal, na esquina da Rua Vergueiro com a Rua São Joaquim, será totalmente reformulado”. O objetivo da reforma é permitir o acesso de um maior número de pessoas por esse ponto.

Dentro da estação, as reformas também visam suprir a futura demanda. “Para atender ao aumento do fluxo, as plataformas serão ampliadas e um novo túnel de conexão com a Linha 6-Laranja será construído”, afirma o Metrô em nota.

De acordo com a LinhaUni, empresa responsável pela construção da Linha 6-Laranja, “a proposta é que o passageiro desembarque em uma das plataformas da Linha 6-Laranja, suba quatro níveis até o hall de bilheteria da mesma linha, onde cruzará para o hall de bilheteria da Linha 1-Azul, local em que as estações estarão interligadas”.

Por fim, o Metrô afirma que também “estão previstas oito escadas rolantes e três elevadores, além da modernização dos atuais, totalizando 15 escadas rolantes e 6 elevadores”. Todo esse aparato será necessário porque o ponto de desembarque da Linha 6-Laranja ficará a 54 metros de profundidade. Enquanto isso, o desembarque da Linha 1-Azul está apenas 15 metros abaixo do solo.

Modelo 3D

Para planejar as obras, os engenheiros do Metrô criaram um modelo 3D da estação. Para isso, foi necessário escanear todo o prédio usando o LIDAR, um dispositivo que permite o mapeamento e a construção de uma cópia digital do local.

“Esse scanner foi essencial para garantir que todas as informações da estrutura atual da estação fossem coletadas com exatidão milimétrica. Essa modelagem facilita a execução das obras e a identificação de possíveis contratempos”, afirma a companhia em nota.

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