Os primeiros trechos com pedágio free flow começaram a funcionar no Brasil ainda este ano. Também conhecido como pedágio sem cancela, é uma nova tecnologia para otimizar a cobrança sobre os quilômetros rodados por cada veículo.
O convidado da live Momento Mobilidade da quarta-feira, 23, foi Alexandre Fontes, superintendente de operações e clientes da Veloe, uma das empresas responsáveis pela nova tecnologia. O programa, que abordou o crescimento da nova tecnologia no País, foi mediado por Diogo de Oliveira, editor assistente do Jornal do Carro.
Diferentemente do pedágio com a barreira, o free flow funciona a partir de um pórtico, com equipamentos que fotografam a placa do veículo, frontal e traseira, e também fazem a leitura da tag para a cobrança. Veículos sem tag também precisam realizar o pagamento em até 15 dias, sob o risco de multa.
Em meados de 2012, os equipamentos de pedágio começaram uma migração para o modelo de etiquetas, os stickers conhecidos hoje. Esses adesivos são como microchips, sem bateria. O serviço de etiquetas para o pedágio free flow tem funcionado em cerca de 12 milhões de veículos no País.
De acordo com Fontes, esse modelo tem um índice de assertividade de 99,6%, dentro de todo o ecossistema de concessões de rodovias. “O motorista não precisa estar preocupado se tem dinheiro na carteira ou se tem cartão, o que gerou uma segurança muito grande para o usuário”, explica.
Além da facilidade, o uso das tags ainda pode garantir descontos no pagamento da própria tarifa. Segundo o superintendente, uma passagem pode dar direito a 5% de desconto sobre o preço do pedágio. “Se somar mais de 30 passagens no mês, há descontos que podem chegar até 70%”, comenta.