Linha fluvial de Belém (PA) até ilha de Mosqueiro permanece sem liberação para funcionamento

De acordo com a Semob, a linha chegou a transportar de 3 a 4 mil pessoas por mês, em média, em operação regular; já com a operação excepcional, o número de usuários subiu para 10 mil pessoas. Foto: Divulgação/Semob
Erick Souza
Há 7 dias - Tempo de leitura: 2 minutos, 13 segundos

O serviço da linha fluvial de Belém para a Ilha de Mosqueiro, no Pará, permanece paralisado desde o mês de março. A operação lançada em 2023 precisou ter suas atividades interrompidas para manutenção, sem previsão de retorno. Durante os meses de julho e agosto, a embarcação retornou por um breve período, com serviço excepcional.

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De acordo com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), ainda não houve liberação do Terminal Hidroviário de Mosqueiro para a retomada da operação. A ordem foi dada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

A linha fluvial municipal Mosqueiro/Belém/Mosqueiro realizava viagens atendendo aos moradores da ilha, com operações de segunda a domingo. Conforme o órgão, o serviço precisava de reparos na estrutura do flutuante do Terminal Hidroviário – IP4 de Mosqueiro, que estava com dificuldade de manter o pernoite da embarcação. “[O terminal de Mosqueiro] não era adequado para o pernoite de uma embarcação daquele porte, pois a força da maresia causava danos na estrutura do flutuante”, afirma a Semob.

Linha fluvial

A linha funcionava com saída de Mosqueiro às 05h30 e de Belém, às 18h30. Aos sábados, com partida às 05h30 de Mosqueiro e às 07h30 saindo de Belém e 16h30 saindo de Mosqueiro. Já no domingo, a embarcação partia às 07h30 saindo de Belém e 16h30 saindo de Mosqueiro. Segundo a Semob, em operação regular, a linha chegou a transportar de 3 a 4 mil pessoas por mês, em média.

A operação realizada com esquema especial em julho ocorreu durante os dois últimos finais de semana de julho e no primeiro final de semana de agosto deste ano. De acordo com a Semob, o objetivo era atender a demanda de veranistas na alta temporada da ilha e complementar o serviço de ônibus.

Durante este período, o serviço excepcional e temporário transportou cerca de 10 mil passageiros, ao longo das férias escolares. A passagem, na época, custava R$10,00 na sexta-feira e na segunda. Aos sábados e domingos, o valor subia para R$ 20,00. O serviço oferecia meia-passagem e isenção tarifária, garantida aos idosos, pessoas com deficiência (PCD), crianças de até 6 (seis) anos de idade, policiais civis e militares, bombeiros militares e carteiros, em serviço. A regra estava de acordo com a Lei Orgânica do Município de Belém.