O Metrô de São Paulo, que opera as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, transportou 3.2 milhões pessoas na última terça (12 de novembro). No entanto, o número de passageiros, que é recorde neste ano, ainda está abaixo da média de usuários antes da pandemia. Em 2018, por exemplo, os viajantes diários chegavam a 3.8 milhões.
De acordo com o Metrô, vários fatores podem ter influencia a alta demanda na semana passada. Dentre eles: o mês de novembro, que tradicionalmente tem altas, o feriado da Proclamação da República e a terça-feira, um dia que tende a ter mais movimento no sistema.
Em dezembro de 2019, às vésperas da pandemia, as quatro linhas operadas pelo Metrô (1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata) registravam uma média de 3,7 milhões de usuários em média nos dias úteis, de acordo com documentos divulgados pela companhia. Em 2021, durante a pandemia, as entradas caíram para 1,9 milhões em média nos dias úteis
Mesmo após a normalização e volta das atividades, os usuários desse modal não voltaram ao mesmo patamar de antes. Segundo o Metrô: “em 2022 foram transportados 2,6 milhões de usuários em média nos dias úteis, considerando-se as entradas mais as transferências entre as linhas do Metrô de São Paulo.”
Segundo a companhia, o retorno dos passageiros pós pandemia ocorre devido a instalação der novas tecnologias adotadas pelo Metrô. Por exemplo “o uso do aplicativo Toth, que coleta e organiza dados em tempo real sobre a operação dos trens e a adição de trens, ajudaram a elevar a eficiência operacional e reduzir as interrupções do serviço”.
O Sistema Toth é um dos esforços do Metrô para diminuir a lotação nos vagões. Por meio desta tecnologia, que monitora a presença de pessoas em cada um dos carros, os operadores podem mudar o sentido de escadas rolantes. Deste modo, é possível direcionar aqueles que desejam embarcar para vagões mais vazios.
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