Nesta quarta-feira (14/06), representantes de montadoras, da indústria automotiva e de autopeças, associações de classe, institutos de pesquisa, universidades, setor privado e diversas autoridades estão reunidos no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), para discussão sobre os caminhos da mobilidade elétrica no País.
O evento “Conduzindo o Futuro da Eletrificação no Brasil” foi organizado pela Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e engloba diversos painéis para discussão de vários temas relacionados, além de uma área de exposição com aproximadamente 40 veículos elétricos e híbridos de diversos portes.
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No painel de abertura, batizado de “A evolução da eletrificação e descarbonização no mundo e no Brasil”, Márcio Leite, presidente da Anfavea, reforçou os elevados níveis tecnológicos e de competitividade dos fornecedores, mas cobrou a falta de previsibilidade no âmbito das políticas públicas. “Somos altamente competitivos e estamos em outro patamar quando falamos de matriz energética. Só perdemos quando se tratam de subsídios”, diz Leite.
“O Brasil tem como prioridade estratégia a transição energética e descarbonização do setor de transportes. Tornaremos o País um hub de produção de baterias”, disse Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Como case, o ministro mencionou o Vale do Jequitinhonha, onde há exploração de minério de lítio, que tem sido usado na fabricação de baterias.
Em relação à descarbonização, o presidente da Anfavea disse que existem vários caminhos. “O Brasil aponta para uma possível sobra de energia elétrica nos próximos anos, indicando que o futuro chegou. Nesse sentido, precisamos conviver com todas tecnologias como gás, hidrogênio, híbridos e, obviamente, elétricos”, disse.
Adalberto Maluf, Secretário Nacional de Meio Ambiente, que, no evento, representou Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, defendeu a elaboração de um plano de mobilidade elétrica para o Brasil. “Também é fundamental estarmos inseridos nas cadeias globais e possuirmos uma política industrial integrada para esta finalidade”, disse.
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