Para pegar uma corrida de app, o usuário deve entender algumas normas e boas condutas para evitar problemas. Foto: Odua Images/Adobe Stock
Com a popularização dos aplicativos de transporte, como Uber, 99 e InDrive, também cresceram as dúvidas sobre o funcionamento das corridas. Por isso, a GigU, plataforma voltada para a inteligência financeira de motoristas, reuniu as 10 perguntas mais frequentes entre os passageiros e respondeu com base na rotina de quem vive desse trabalho.
Leia também: Geração Z lidera uso de apps de delivery e demanda transformações no mercado
Tarifa dinâmica, demanda elevada, cancelamentos recorrentes e mudanças de rota após o embarque são alguns dos fatores que podem elevar o valor da corrida. Além disso, muitos motoristas só aceitam chamadas que cubram os custos operacionais, o que impacta diretamente o preço final para o usuário.
Não. A escolha é sempre do passageiro. Desde a pandemia, muitos preferem viajar no banco de trás por segurança e privacidade. Alguns motoristas indicam o banco da frente por motivos pessoais ou operacionais, mas não podem impor essa preferência.
Sim, desde que haja bom senso e respeito. “A comunicação respeitosa é o melhor caminho”, orienta Luiz Gustavo Neves, da GigU. O carro é o local de trabalho do motorista, então qualquer ajuste deve ser combinado com cortesia.
Não é permitido. Corridas de aplicativo são exclusivas para o passageiro que solicitou. Portanto, caso haja outra pessoa no veículo sem aviso, o mais indicado é cancelar a corrida e informar à plataforma.
Motoristas usam ferramentas como a GigU para avaliar se vale a pena aceitar uma corrida com base no tempo, distância, ganhos estimados e custo por quilômetro. Aliás, se a conta não fecha, eles podem cancelar e o app designa outro profissional.
Sim, mas o ideal é avisar antes. Alguns motoristas não têm restrições, mas outros podem ter alergias ou limitações no veículo. Para evitar mal-entendidos, combine antes pelo chat ou use a opção “Uber Pet”, quando disponível.
Na prática, sim. Embora não seja permitido recusar com base na distância, muitos motoristas avaliam se a corrida cobre o custo mínimo da operação. Plataformas como a GigU ajudam nessa decisão, mesmo para trajetos breves.
Depende do motorista. Paradas rápidas são aceitas, mas é importante lembrar que o tempo parado não é sempre remunerado. Muitas plataformas pagam apenas por quilometragem, então longas pausas podem prejudicar o rendimento do condutor.
Sim, e isso influencia na decisão de aceitar ou não a corrida. Passageiros com notas baixas podem ter mais dificuldade para conseguir um carro, especialmente nos horários de pico.
Verifique sempre placa, modelo do veículo e nome do motorista antes de embarcar. A atenção evita confusões, garante segurança e preserva as avaliações de ambas as partes.
Para aproximar passageiros da realidade dos motoristas, a GigU lançou um jogo gratuito e online que simula a rotina de Carlinhos, um motorista de 25 anos em São Paulo. O jogador precisa tomar decisões rápidas com base em distância, valor e tempo, como na vida real.
Leia também: Jogo simula rotina dos motoristas de app em São Paulo