Enem: 10 temas que podem cair na prova de Ciências da Natureza

Transformado em um grande vestibular desde 2009, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a porta de entrada para dezenas de instituições de ensino superior públicas brasileiras. Foto: Getty Images

19/11/2022 - Tempo de leitura: 1 minuto, 51 segundos

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começou em 13 de novembro e retorna no próximo domingo, dia 20, para o segundo dia. Neste fim de semana, os estudantes farão provas de Ciências da Natureza e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias. O formato é de múltipla escolha.

Com perguntas de Biologia, Física e Química, a prova de Ciências da Natureza costuma aproximar os temas de atualidades, como as mudanças climáticas. O professor Ricardo Leme Szulc, coordenador de Química do Curso e Colégio Etapa, afirma que é importante estabelecer prioridade, checando em exames anteriores os temas de maior incidência e que ofereceram mais dificuldade. O ideal é colocar mais energia nas proposições mais simples (tirar da frente o que for mais fácil) e não perder tempo demais, no início, com exercícios muito complexos e trabalhosos.

Para quem estiver longe do ensino médio há um tempo ou fazendo o Enem pela primeira vez, a recomendação é treinar fazendo provas antigas para se habituar ao formato. “Uma análise mais aprofundada dos principais erros cometidos é um bom indicativo dos temas a serem estudados com mais cuidado”, diz Szulc.

VEJA A SEGUIR ASSUNTOS QUE SÃO ‘TENDÊNCIA’ PARA ESTE ANO


FÍSICA

→ questões de Física costumam ter equilíbrio entre questões conceituais e numéricas, com cálculos. Dois temas prováveis são circuitos elétricos e mecânica

BIOLOGIA

→ dez anos do Código Florestal: dificuldades para implementação e potenciais para preservação ambiental
→ biomas brasileiros, Amazônia e década de restauração dos ecossistemas, protocolada pela Organização das Nações Unidas (ONU)
→ poluição e saneamento básico
→ vacinas e biologia molecular
→ covid-19 e riscos de novas pandemias

QUÍMICA

→ a prova deve seguir a tendência dos últimos anos de não exigir tantos cálculos e trazer itens mais conceituais, com interpretação de gráficos e tabela
→ química inorgânica, como o fracionamento de mistura
→ cálculo estequiométrico: concentração; número de mols; volume; massa; conversão de unidade
→ reações químicas, principalmente aquelas ligadas a situações cotidianas