Monkeypox: prefeitura de São Paulo orienta ‘busca ativa’ em escolas

Caixa com kits de testagem para detecção do vírus da varíola dos macacos (monkeypox) na farmácia da Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Caiuba, região noroeste da cidade de São Paulo. Foto: ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

26/08/2022 - Tempo de leitura: 2 minutos, 10 segundos

A prefeitura de São Paulo, por meio do comitê técnico operacional para o enfrentamento da varíola dos macacos (monkeypox), divulgou ontem, 25 de agosto, um documento com medidas sanitárias para prevenção e controle da doença nas escolas. A ação foi feita em conjunto com a Secretaria Municipal da Educação (SME).

O documento apresenta tanto recomendações específicas para cada ensino, como orientações mais gerais. Orientações de como os professores e profissionais da área devem agir também constam no conteúdo informativo da gestão municipal.

Para a educação infantil, por exemplo, o comitê orienta que as crianças sejam divididas e fixadas em grupos ou turmas; que os acima de 2 anos usem máscara facial durante a permanência na unidade e no transporte escolar; e que os pequenos não compartilhem objetos pessoais (canetas, lápis, celulares etc.) sem higienização prévia.

Para os professores e demais profissionais da educação, o comitê sugere que realizem uma busca ativa de suspeitos entre os alunos verificando a presença de sintomas e sinais entre os estudantes. Se for identificado, é necessário acionar os pais ou responsáveis para irem à escola e encaminharem a criança ou o adolescente a uma unidade de saúde.

Na quarta, 24 de agosto, a Prefeitura da capital já havia divulgado orientações para a prevenção da monkeypox em ambientes de trabalho e em estabelecimentos de prestação de serviços, como restaurantes, bares, academia, salões de beleza e hotéis. As medidas são semelhantes às adotadas para a prevenção contra a Covid-19.

Em casos confirmados, é recomendado que o paciente fique em isolamento por 21 dias ou até que as erupções cutâneas tenham desaparecido, ou seja, até que todas as crostas tenham caído e uma nova camada de pele intacta tenha se formado.

A cidade de São Paulo soma, até o momento, 1.964 casos de varíola dos macacos de acordo com o Boletim Varíola Símia da Secretaria Municipal de Saúde. Os dados da capital paulista representam 47,3% dos diagnósticos da monkeypox no País. Até esta quinta-feira, o Brasil havia registrado 4.144 infectados e uma morte em virtude da varíola dos macacos.

O QUE É

A varíola dos macacos é uma doença viral que tem origem em roedores, mas que foi identificada pela primeira vez em macacos. Ela é transmitida por contato próximo, provoca febre, mal-estar e erupções na pele – como bolhas. Clique para sabe mais sobre varíola monkeypox: formas de prevenção, sintomas, tratamento.