Último da etnia, ‘indígena Tanaru’ é encontrado morto em Rondônia

Há 26 anos, o indígena era monitorado pela Frente de Proteção Etnoambiental Guaporé, da Funai, que registrou as habitações de palha ocupadas por ele durante esse tempo. Foram 53 casas, chamadas pela Funai de "palhoças". Todas seguiam o mesmo padrão arquitetônico: uma única porta de entrada e saída e um buraco cavado no interior. Foto: Acervo/Funai

31/08/2022 - Tempo de leitura: 1 minuto, 40 segundos

Descoberto pela Fundação Nacional do Índio (Funai) há 26 anos, o indígena que vivia sozinho na Terra Indígena (TI) Tanaru, em Rondônia, foi encontrado morto durante uma ronda da Coordenação-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC). O anúncio foi feito pela Funai no último sábado, 27 de agosto. Ele era o último sobrevivente de sua etnia, cujo nome não é conhecido pela fundação.

Conhecido como “indígena Tanaru”, “homem do buraco” ou “indígena do buraco”, devido aos buracos que cavava nos locais que habitava, o indígena foi encontrado em sua rede de dormir. Havia pertences e utensílios nos devidos lugares e duas fogueiras acesas na casa, próximas à rede. Em nota, a Funai lamentou o falecimento e informou que não foram registrados vestígios de outras pessoas no local, marcações na mata durante o percurso até a Terra Indígena ou sinais de luta.

Segundo o órgão, o local foi examinado pela perícia da Polícia Federal, com a presença de especialistas do Instituto Nacional de Criminalística (INC) de Brasília e apoio de peritos criminais da cidade de Vilhena. A causa da morte será confirmada por laudo do médico legista da Polícia Federal.

Há 26 anos, o indígena era monitorado pela Frente de Proteção Etnoambiental Guaporé, da Funai, que registrou as habitações de palha ocupadas por ele durante esse tempo. Foram 53 casas, chamadas pela Funai de “palhoças”. Todas seguiam o mesmo padrão arquitetônico: uma única porta de entrada e saída e um buraco cavado no interior.

Há 26 anos, o indígena era monitorado pela Frente de Proteção Etnoambiental Guaporé, da Funai, que registrou as habitações de palha ocupadas por ele durante esse tempo. Foram 53 casas, chamadas pela Funai de “palhoças”. Todas seguiam o mesmo padrão arquitetônico: uma única porta de entrada e saída e um buraco cavado no interior. Foto: Acervo/Funai