Narrativa de carência precisa dar lugar à de potência

Uma cena na Cohab Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo. Foto: Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo

23/07/2021 - Tempo de leitura: 1 minuto, 57 segundos

Ao longo da história da humanidade, a promoção e a validação de uma única matriz de conhecimento como se fosse uma verdade universal fizeram com que outras formas de saber fossem extintas, ignoradas ou subalternizadas. O mesmo aconteceu e acontece no jornalismo.

Majoritariamente escritas, selecionadas e validadas a partir de um mesmo lugar, as narrativas e manchetes jornalísticas produzidas na grande imprensa deixam de lado outros conhecimentos, experiências e perspectivas.

Se o sul do planeta é chamado de periferia do mundo, as favelas e quebradas de países como o Brasil são a periferia da periferia. Ao longo do tempo, testemunhamos as histórias dos nossos lugares serem contadas a partir de um centro distante ou de cima para baixo. É preciso reverter esta lógica.

Não existimos – e resistimos – para sermos noticiados. Somos protagonistas de nossas próprias histórias. E é este o propósito do Expresso na Perifa

A narrativa de carência precisa dar lugar à de potência. Não existimos – e resistimos – para sermos noticiados. Somos protagonistas de nossas próprias histórias. E é este o propósito do Expresso na Perifa, um veículo editorial com vocação e endereço: produção de conteúdo de qualidade feita por e para quem vive a periferia, vive fora do eixo do centro expandido das cidades.

Incentivamos o jornalismo de qualidade, com informações seguras, textos, vídeos e podcasts produzidos por jornalistas e coletivos que vivem e conhecem o cotidiano das periferias do Brasil. Se o aplicativo e produtos da 99 já tocam a vida de milhões de pessoas diariamente ao oferecer o acesso seguro à cidade, o Na Perifa é um hub de conteúdo que compartilha o acesso aos conhecimentos que povoam os mais diferentes territórios.

Somos um veículo construído por muitas mãos, vozes e pessoas. Nossas pautas falam sobre o enfrentamento às questões concretas, do dia a dia das periferias e das alternativas que têm surgido nesse contexto. Sempre com escuta atenta e histórias reais, vividas tanto por quem escreve as notícias quanto por quem as lê.

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