“Estamos estudando a questão da tarifa zero”, diz assessor especial do PAC em evento em São Paulo
Em evento na capital paulista, executivos falam sobre investimentos em mobilidade e necessidade de financiamento

Roberto Nami Garibe, assessor especial do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) afirmou, nessa quarta-feira (7) que a implementação da tarifa zero nacional tem sido avaliada pelo governo. “Estamos estudando a questão da tarifa zero. Isso resolveria diferenças regionais que carecem da nossa capacidade de investimento”, afirmou Garibe.
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A declaração foi feita durante o Mobility Day, evento em comemoração aos 70 anos da Alstom no Brasil que reuniu diversos especialistas para discutir o futuro da mobilidade no País.
Garibe falou no painel Como Atender a Necessidade de Investimentos em Mobilidade Urbana no Brasil, que contou com a participação da superintendente do BNDES, Luciene Machado, Julio Castiglioni, presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, entre outros convidados.
“Sou muito otimista com a questão dos investimentos em mobilidade urbana. Temos uma demanda reprimida de usuários, pessoas que querem se deslocar mais rápido e querem morar mais próximos de seus trabalhos. Se conseguirmos avançar com o financiamento em transportes, com a questão da tarifa zero, seria muito positivo. Meu sonho é que esses investimentos sejam colocados no plano, não que sejam resolvidas as questões assim que surgem os problemas nas cidades”, disse.
Outros temas além da tarifa zero
Julio Castiglioni, presidente do Metrô-SP, comentoi sobre os projetos em andamento. Ele mencionou a expansão das linhas 2-Verde, 15-Prata, do Monotrilho e da 17-Ouro.
“Na linha 2-Verde começaremos a trazer para o sistema passageiros que não estão integrados, em torno de 350 mil novos passageiros. Além da linha 15-Prata, também incluída nesses planos, e linha que considero a mais injustiçada do sistema porque ela é a melhor avaliada pelos usuários”, afirma.
Ele falou também sobre a linha 17-Ouro, que está em obras desde 2012, que tinha, na época, a promessa de ficar pronta para a Copa do Mundo de 2014.
“Ela leva a pecha de obra que não sai do papel e não podemos nos conformar com isso. Então, em março de 2026 ela começará a fucionar noq que chamamos de operação branca, com volume reduzido de passageiros. Do ponto de vista emblemático considero essa uma boa notícia, no sentido de mostrarmos intolerância para obras públicas paradas”, diz Castiglioni.
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