Mobilidade do futuro: só falta mesmo o teletransporte
Em 2021, já vimos o surgimento de outras ferramentas que também nos permitem estar sem estar, conectar sem encontrar
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23/03/2021
Nas obras de ficção científica, o século 21 seria marcado por soluções tão maravilhosas quanto mirabolantes de tecnologias que nos trariam uma vida com muito mais possibilidades. Robôs que fariam a limpeza da casa, sintetizadores de alimentos, pequenos aparelhos sem fio que nos permitiriam acessar todas as informações importantes, teletransporte. Na vida real, vários desses objetos imaginários existem, de uma forma ou de outra, neste século 21 em que vivemos: robô-aspirador (e que passa pano!), impressora em 3D que usa matéria orgânica, smartphones. Dos maiores sonhos da ficção, parece que só o teletransporte ainda não foi alcançado.
Melhor que na ficção
Mas, em 2021, a ideia de nos ‘teletransportarmos’ em presença para qualquer lugar do planeta está mais viva que nunca. Algumas tecnologias têm nos permitido um acesso a lugares e pessoas bem maior que o imaginado até pela ficção. Mais que isso, neste contexto incerto que ainda vivemos devido à pandemia, essas tecnologias nos oferecem uma maior facilidade de adaptação e, por que não, a mobilidade de que precisamos para levar adiante as nossas atividades em diferentes esferas.
Vamos começar pelo Zoom em 2020. A empresa já estava no mercado havia nove anos, mas estourou durante a primeira onda da covid-19. Foram incontáveis reuniões, cursos, aulas, mas também aniversários, casamentos, happy hours. Eu mesma ‘fui’ ao chá de revelação do bebê de amigos que moram em Boston, nos Estados Unidos, sem nunca ter saído de casa. Exemplos não faltam.
A tecnologia, porém, viaja em velocidade de dobra. E, em 2021, já vimos o surgimento de outras ferramentas que também nos permitem estar sem estar, conectar sem encontrar. A nova rede social Clubhouse – uma mistura de mesa de bar com programa de rádio, com uma pitada de sala de bate-papo do UOL na década de 2000 – chegou causando, mas também abrindo a possibilidade de realmente conversar com pessoas. E elas podem ser anônimas, gente que compartilha dos mesmos interesses que você e está disponível para trocar experiências e, quem sabe, até ajudar o outro a resolver algum problema prático. Ou podem ser ninguém menos que Oprah Winfrey e Elon Musk.
Polêmicas sobre a acessibilidade e sistemas operacionais à parte, o app permite um tipo diferente de mobilidade: o acesso. Talvez você nunca tenha a oportunidade de jantar com a Oprah (talvez nem consiga assistir a um de seus programas no auditório), mas, no app, você pode ouvi-la falar ao vivo e, quem sabe?, até responder a uma pergunta sua enquanto você prepara seu jantar na cozinha de casa.
Tecnologia sempre presente
Não está longe, porém, o dia em que voltaremos a cruzar fronteiras geográficas. E quem vai nos acompanhar nessa retomada, que terá novas necessidades específicas? Ela mesma, a tecnologia.
Hoje em dia, consideramos a Voll uma dessas soluções digitais que encurtam distâncias e ampliam o acesso. Dentro de um mesmo app, o usuário encontra soluções públicas e privadas de transporte, que podem ser combinadas para criar uma nova experiência de cidade ao viajante. Também pode fazer a reserva do hotel, pedir um jantar pelo delivery, faturar uma despesa de viagem a negócios diretamente à empresa, evitando ter que pedir reembolso depois. O acesso, aqui, é a todas as possibilidades que a cidade tem a oferecer, e o viajante, por vezes, não consegue aproveitar. Com tudo isso que já existe, agora, realmente, só falta conseguirmos nos teletransportar.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do Estadão
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