De acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), nove concessionárias do sistema foram impactadas pela paralisação. Ao longo da manhã, a circulação de ônibus foi normalizada.

A SPTrans afirma, ainda, que solicitou apoio do policiamento nas garagens. Além disso, irão registrar Boletim de Ocorrência para que os envolvidos na interrupção de serviço essencial à população sejam responsabilizados.

O prazo legal para comunicação oficial antecipada à população e ao órgão gestor de paralisação de serviço essencial é de 72 horas.

Empresas cujas frotas apresentaram atrasos no início da operação:

– Grajaú – Zona Sul

– MobiBrasil – Zona Sul

– Viação Campo Belo – Zona Sul

– KBPX – Zona Sul

– Transppass – Zona Oeste

– Gato Preto – Zona Oeste

– Santa Brígida – Zona Norte

– Sambaíba – Zona Norte

– Metrópole 3 – Zona Leste

Mobilização

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) organizaram uma assembleia geral, realizada na última sexta-feira, 26. Em seguida, os trabalhadores aprovaram um plano de luta para esta semana.

“A decisão foi tomada por unanimidade em virtude da ausência de uma nova proposta patronal contendo a valorização das cláusulas econômicas e, especial, a volta dos 30 minutos de refeição remunerados. Ao contrário, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) não sinalizou qualquer intenção de contribuir para um acordo”, de acordo com o comunicado.

Ainda nesta segunda-feira, assembleias foram realizadas entre três e cinco da manhã em todas as garagens de ônibus, segundo o sindicato. Como resultado, os trabalhadores organizaram uma passeata saindo da sede do sindicato rumo à Prefeitura de São Paulo. A atividade está prevista para as 15 horas desta terça-feira, 30.

Uma nova assembleia para avaliar o movimento está marcada para a próxima quinta-feira, dia 1º de junho.