O Metrô de São Paulo é responsável pela operação das Linhas 1-Azul (Jabaquara – Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente – Vila Madalena), 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera – Palmeiras-Barra Funda) e o Monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente – Jardim Colonial). Ao longo das 63 estações, são 670 funcionários terceirizados.

Estas estações contam com três turnos de limpeza diária: das 6h às 14h, 14h às 22h e das 22h às 6h. No período noturno, o serviço é ainda mais pesado. Afinal, é quando todas as estações e trens passam por lavagem, por dentro e por fora.

De acordo com o Metrô de São Paulo, nas estações, o trabalho inclui acessos, mezaninos, plataforma, terminais urbanos e saídas de emergência. Além disso, a limpeza também abrange salas operacionais, postos de serviço, copas e sanitários. Durante o horário de operação, as equipes limpam os acessos, sanitários, mezanino e plataforma.

Somente em 2023, foram 2.377 caminhões pipa para as atividades de limpeza. Cada caminhão comporta 10 mil litros. Já para o recolhimento dos resíduos sólidos e coleta seletiva, no mesmo ano, foram 17,3 mil caminhões, com capacidade para 4 toneladas de resíduos cada.

Leia também: Para atrair usuários, limpeza é intensificada no Metrô de SP

Robô auxilia na limpeza das Linhas 4-Amarela e 5-Lilás

Por sua vez, as Linhas 4-Amarela e 5-Lilás, operadas pela ViaQuatro e ViaMobilidade, respectivamente, contam juntas com 28 estações. Assim como no Metrô, a limpeza é feita ao longo do dia de forma permanente, tanto no horário comercial, das 4h40 à meia-noite, como durante a madrugada.

De acordo com as concessionárias, há, em média, 250 colaboradores da Linha 4-Amarela e mais 365 da Linha 5-Lilás, atuando na manutenção de equipamentos e estações todos os dias. As atividades também são realizadas de dia e de noite.

Além disso, um robô inteligente auxilia as equipes. O equipamento está em fase de testes nas estações Vila Sônia-Professora Elisabeth Tenreiro (Linha 4-Amarela) e Borba Gato (Linha 5-Lilás). Com GPS, inteligência embarcada e autonomia de quatro horas, o limpador automatizado atua nas madrugadas e em horários com menos fluxo.

De acordo com as empresas, o robô aspira pequenas partículas de fuligem e pó, assim como pequenos detritos, como migalhas e papel de bala, além de absorver líquido. Portanto, o objetivo é auxiliar os funcionários da limpeza, que poderão atuar em outras áreas das estações, enquanto o parceiro tecnológico fica em ação.

Além disso, durante o horário operacional, as equipes de limpeza realizam varrição, adequação dos sanitários, higienização de locais que tiveram ocorrências como vômitos, derramamento de líquidos e alimentos, entre outros cenários similares, em trens e estações.

No período noturno, é hora da limpeza profunda em estações e trens, pisos, portas de plataforma, janelas, sanitários, elevadores e escadas. O momento também é ideal para manutenções complexas. Por exemplo, revisão de elevadores, escadas e esteiras rolantes, chão, portas de plataformas, monitores, linhas de bloqueio, vidros, sanitários, luminárias etc. Inclusive com rapel para as lâmpadas mais altas.