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A vez das scooters compartilhadas

Por: Da Redação . 01/05/2019
Meios de Transporte

A vez das scooters compartilhadas

Com tarifa de R$5,90 por 10 minutos de utilização, a Riba Share oferece 50 veículos elétricos na região das Avenidas Faria Lima e Berrini

2 minutos, 54 segundos de leitura

01/05/2019

Fernando Freitas, CEO da Riba Share
Fernando Freitas, CEO da Riba Share: metas atingidas antes do planejado

“Acredito que o carro não vai nos mover no futuro”, diz Fernando Freitas, CEO da Riba Share, serviço de scooters compartilhadas que opera na cidade de São Paulo desde dezembro passado. A ideia do serviço veio após uma viagem ao exterior, onde Freitas presenciou diversos exemplos de economia compartilhada, sobre tudo no setor de mobilidade.

Volta da para quem procura um meio de locomoção rápido para curtas distâncias, que seriam feitas de carro ou algum transporte público mais demorado, a Riba Share conta com 50 scooters elétricas espalhadas pela cidade. O aluguel da scooter é feito por meio de um aplicativo para smartphones e custa R$5,90 nos primeiros 10 minutos e R$0,59 para cada minuto adicional.

Com atuação restrita a uma pequena área da capital paulista, que vai desde a Chácara Santo Antônio, na zona sul, até o Jardim Paulistano, na zona oeste, a empresa tem registrado uma quantidade de corridas de cada scooter elétrica acima das expectativas. “Em apenas um mês, atingimos as metas que previmos para um trimestre de operação”, revela Freitas. Já são mais de 6 mil usuários cadastrados e as corridas duram em média 30 minutos e percorrem um trajeto médio de 6 quilômetros. Numa corrida de meia hora com o Riba Share, o gasto seria de R$17,70.

CNH na categoria A

Utilizando-se do conceito “dockless”, ou seja, sem estações fixas, o que barateia o custode implantação e dá maior liberdade ao usuário, a Riba Share “aluga” scooters elétricas, importadas da China e remontadas no Brasil. A scooter Riba é movida por um motor elétrico e sua bateria tem autonomia para 90 km – a velocidade máxima é de 50km/h. Todas as scooters têm um pequeno bauleto, onde há um capacete tamanho 57 e uma cesta com toucas higiênicas. Mas, caso prefira, o cliente pode usar seu próprio capacete.

Disponível para smartphones Android e iOS, o aplicativo é literalmente a chave para usar o serviço. O cadastro do usuário exige uma cópia da CNH com habilitação na categoria “A” para motocicletas, além de um cartão de crédito para pagar pelas viagens. Por meio do aplicativo, o usuário localiza as scooters disponíveis nas proximidade se também confere a carga da bateria e a autonomia.

Ao chegar à scooter escolhida, tudo é feito pelo app. Ao iniciara viagem, o veículo liga “sozinho”, pois não há chave nem miolo de ignição. O usuário pode rodar com a Riba Shareem qualquer local, mas tem de devolvê-la dentro da área de atuação da empresa, caso contrário não conseguirá encerrar a viagem no app.

Jardins, Paulista e Centro

Como não tem estação própria, basta estacionar a scooter em local permitido – bolsões de moto ou nas Zonas Azuis onde não são proibidas motocicletas. Se tiver utilizado o capacete – cortesia, é preciso colocá-lo de volta no bauleto, pois sensores impedem o encerramento da viagem se o capacete não estiver lá dentro.
Embalada pelo sucesso inicial, a RibaShare pretende chegar a 200 unidades em São Paulo neste primeiro semestre e a mil scooters até o fim deste ano. Ampliar a área de atuação também está nos planos. Em breve, a empresa quer chegar aos Jardins, à Avenida Paulista e à região central da cidade.

Este material é produzido pelo Media Lab Estadão.

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