A JET possui 8 mil veículos e atua em Canela, Capão da Canoa, Gramado, Porto Alegre, Tramandaí (todas no RS), Balneário Camboriú, Blumenau, Florianópolis, Itajaí, Navegantes (todas em SC), Londrina (PR), São José dos Campos, Sorocaba (ambos SP) e Vila Velha (ES).

Leia também: Patinete elétrico em Porto Alegre, em um ano de operação modal registra acidentes e morte

Riscos de sinistros com patinete elétrico

“Os patinetes elétricos têm uma série de riscos, principalmente porque o usuário não tem nenhum tipo de proteção no caso de uma colisão”, afirma Tânia Szejnfeld, ortopedista e traumatologista, membra do hospital Albert Einstein.

De acordo com a médica, os principais riscos ao sofrer colisão ou queda com patinete são fraturas nas mãos, punhos, joelhos, pés e tornozelos. Ela ainda complementa citando o risco de trauma craniano, possível mesmo em baixa velocidade.

“A velocidade que esses patinetes desenvolvem é uma semelhante a de bicicleta. Mas os patinetes têm risco maior porque, em um cenário de freagem brusca, o indivíduo acaba se projetando para frente e sofrendo acidentes de maior intensidade”, resume Tânia. A bicicleta, por permitir que o condutor se segure ao corpo do veículo, pode reduzir os danos.

Como evitar correr riscos com patinetes elétricos

Tanto a Whoosh quanto a JET estabeleceram diretrizes de segurança para a condução de patinetes. Sendo assim, em ambas as empresas é proibida a condução por menores de 18 anos e o tráfego de mais de uma pessoa em um patinete.

“Para garantir a segurança, é necessário que a pessoa tenha experiência no manejo de patinetes, o que não é tão simples quanto parece. É preciso um treinamento de equilíbrio e é fundamental o uso de capacete, além de muito recomendado o uso de outros protetores, por exemplo, de joelhos e cotovelos”, aconselha Tânia.

A JET informa que no começo de cada viagem envia vídeos com dicas de segurança e regras de uso para o passageiro. Ao mesmo tempo, “a empresa conta com uma equipe de instrutores, que se revezam nas principais estações de retirada do veículo a fim de orientar usuários enquanto as regras de uso, frenagem e manobras”, afirmam em nota.

A Whoosh, por outro lado, sugere que o usuário “priorize andar em ciclovias e ciclofaixas, e sempre com as duas mãos no guidão”. A empresa ainda recomenda que para atravessar a rua, o condutor desça do patinete e a empurre ao seu lado na faixa de pedestre. Todas as regras de segurança estão disponíveis no app usado para alugar o patinete.

O que fazer caso sofrer um acidente?

A Whoosh recomenda que, em caso de acidente, o condutor não saia do local. O usuário deve fotografar a cena do acidente, o número de identificação da patinete (no para-lama traseiro ou volante) e todos os danos.

Em seguida, é necessário entrar em contato com a empresa por meio do e-mail help@whoosh.bike ou do chat do aplicativo. O atendimento ocorre todos os dias das 8h00 às 00h00. A empresa ressalta que em todas as corridas o usuário conta com seguro, acionado automaticamente em acidentes.

A JET também conta com seguro gratuito e oferece para seus condutores a opção de contratar um seguro pago. O serviço custa R$ 1,90 e ampliar as coberturas. Em ambas as opções, a empresa cobre danos eventuais causados a terceiros e ao patrimônio público.

No caso de acidentes, a JET recomenda que o envolvido guarde documentos que comprovam o acidente e acione a empresa. O contato pode ser feito 24 horas no aplicativo, e também por e-mail (support@jetshr.com), WhatsApp (13-99137-4203) ou Telegram (https://t.me/jetbr_apoio_bot).