O intervalo padrão de atualização é de 30 dias, mas pode ser reduzido para 15 dias em trechos considerados mais sensíveis. De acordo com a empresa, os dados, processados por algoritmos desenvolvidos por uma empresa parceira, permitem identificar rapidamente mudanças relevantes no território.

Ou seja, a tecnologia não funciona em tempo real. Os satélites capturam imagens sempre que há condições climáticas favoráveis, como ausência de nuvens.

A FaixaGeo MRS oferece funcionalidades como alertas por e-mail em caso de novas ocupações, relatórios detalhados, medição de áreas e distâncias, e consultas por município, estado ou ramal. Aliás, a ferramenta permite acesso a registros históricos desde o início da concessão. Dessa forma, facilita a identificação do momento exato de instalação de uma construção ou ocupação indevida.

Avanço na gestão de ferrovia

Para a MRS, a nova tecnologia representa um avanço na gestão da ferrovia e na segurança operacional. “A tecnologia espacial e a inteligência artificial nos permitem monitorar de forma contínua e precisa as áreas sob nossa responsabilidade, antecipando problemas e evitando ocupações irregulares”, afirma Fabiana Mara, gerente de Interferências e Negócios Imobiliários da companhia.

Conforme ela, a inovação complementa as inspeções de campo e contribui para a eficiência das operações e a prevenção de riscos ao entorno da ferrovia.

Responsável por transportar cerca de um terço da carga ferroviária do país, a MRS conecta regiões produtoras de commodities a grandes polos industriais e portos do Sudeste. A empresa afirma que a adoção da FaixaGeo reforça seu compromisso com práticas sustentáveis e de alta performance no setor ferroviário.

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