A tão temida baliza já não é mais motivo para voltas e mais voltas no quarteirão na busca por uma vaga mais espaçosa. O sensor de estacionamento chegou para acabar com o sofrimento de muitos motoristas porque avisa quando o carro se aproxima de algo durante a manobra.
Em geral, os sensores acionam um sinal sonoro no painel de instrumentos, e a frequência do “bip” se intensifica na medida em que o obstáculo vai ficando mais perto.
“Quando o sinal sonoro passar a ser constante, deve-se parar o carro imediatamente, pois ele atingiu a distância mínima de segurança contra a colisão”, diz Jairo de Lima Souza, professor de engenharia mecânica automobilística da FEI.
Souza explica que os sensores de estacionamento do automóvel são emissores ultrassônicos de alta frequência. O som pulsante é detectado por um receptor, que calcula a distância dos objetos verificados. Eles ficam instalados nos para-choques dianteiro e traseiro do automóvel – alguns modelos só têm o sistema atrás.
O recurso é uma mão na roda para quem tem dificuldades de encaixar o veículo em uma vaga ou no momento de manobrar em uma garagem repleta de pilares, por exemplo.
“Se o motorista precisar colocar o carro próximo de uma parede ou de outro veículo, o sensor facilita muito, ao evitar pequenas batidas”, afirma o professor. Além disso, o dispositivo detecta obstáculos que, muitas vezes, não estão visíveis ao motorista durante a manobra, como uma mureta, pequenos postes ou um cone.
Em carros mais sofisticados, o sensor de estacionamento é acompanhado da câmera de ré, que mostra na tela da central multimídia a imagem da manobra de estacionamento.
É possível instalar a tecnologia em veículos que não a oferecem como equipamento de série. Mas o proprietário precisa tomar cuidado sobre o local da instalação, que pode provocar a perda da garantia do veículo. Portanto, é recomendável fazer o serviço nas concessionárias.