Falhas iniciais nos rolamentos ou nos dentes das engrenagens tendem a gerar ruídos. “Eles começam com baixa intensidade, mas, com a progressão do dano, esses barulhos tendem a aumentar e incomodar mais. Cabe ressaltar que diferentes tipos de falhas podem gerar ruídos diferentes”, afirma Barreto.

2. Ruídos de impacto

São provocados por danos relacionados ao aumento de folgas no sistema ou pequenas deformações nas peças.

3. Vibração

A progressão de falhas nos rolamentos e nas engrenagens acaba causando vibrações no sistema de transmissão, que se propagam para o veículo. “O espectro da vibração, a amplitude e a frequência dependem do tipo da falha”, diz.

4. Vazamento de óleo

Pequenos vazamentos são sinais de falhas nos vedadores e nas juntas, além de desgastes nas contrapeças ou mesmo trincas.

5. Aumento da força de engate na troca de marcha

“Isso acontece quando há desgaste no anel sincronizador ou em outros componentes do sistema de sincronização, que levam ao aumento da força na alavanca de troca de marchas”, explica Barreto. “Com o tempo, a dificuldade de engatar as marchas piora.”

Vale lembrar: jamais dirija com a mão direita “repousando” na alavanca de câmbio.

Para transmissão automática

Alguns alertas de problemas na transmissão automática são comuns na manual, como ruídos contínuos e de impacto, vibrações e vazamento de óleo.

No entanto, o professor Marco Barreto acrescenta dois aspectos indicadores de que o câmbio automático precisa ser revisado.

6. Trepidações, impactos ou aumento do tempo no processo de troca de marcha. “Esse problema é provocado por causa de impurezas no sistema hidráulico, afetando o funcionamento das válvulas e pistões”, explica o docente.

7. Aumento do tempo no processo de troca de marcha. Significa desgaste excessivo das embreagens e dos freios.