Transporte de cargas registram alta em primeiro semestre deste ano

Além dos transportes de cargas, levantamento também analisou o índice para consumo de óleo diesel, combustíveis e derivados no setor. Foto:
Redação Mobilidade
Há 8 dias - Tempo de leitura: 1 minuto, 50 segundos

Os principais modos de transporte de cargas do Brasil registraram alta na movimentação durante o primeiro semestre deste ano. O aumento inclui rodovias, ferroviais, portos e aeroportos. O levantamento do Observatório Nacional de Transporte e Logística da Infra S.A. deu destaque à movimentação de mercadorias agrícolas, por estradas e rodovias.

O crescimento acumulado representa a soma dos seis primeiros meses do ano, comparado ao mesmo período de 2023. Dentre os principais resultados, apenas nas rodovias, por exemplo, o aumento de movimentação alcançou 4,5% a mais no período estudado.

O principal setor responsável pela variação foi o agrícola. O grupo de extração vegetal e celulose registrou, sozinho, cerca de 48 milhões de toneladas. De acordo com a Infra S.A., os resultados são os melhores para o semestre desde 2006.

O transporte de grãos por rodovias cresceu 0,44% no acumulado do ano. O número representa 210 mil toneladas a mais do que o resultado do mesmo período do ano anterior. O transporte rodoviário com foco no comércio exterior, que inclui grãos como soja, milho e farelo, também marcou uma variação de 2,39% entre os anos de 2023 e 2024. Até então, já foram transportados 58,82 milhões de toneladas.

Outros resultados

Dentre os dados, o estudo demonstrou uma recuperação do setor aéreo de cargas, que havia registrado queda no primeiro semestre de 2023, conforme levantamento. No geral acumulado deste ano, o aumento foi de de 8,2%.

O setor aquaviário também teve variação positiva, com crescimento de 4,3% no primeiro semestre. Segundo o texto, a alta foi resultado do aumento de 22,72% na movimentação de contêineres.

Além das movimentações do transportes de cargas, o levantamento também analisou o índice para consumo de óleo diesel no setor. Entre os últimos anos, a variação já marca 4,47% de aumento no uso. O Índice ABCR, da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, para veículos leves e pesados, também permaneceu acima do registrado no ano passado em todos os meses de 2024, como mostra a empresa.

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