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Transporte de carga tem leve recuperação após seis semanas

Por: Tião Oliveira . 07/05/2020
Meios de Transporte

Transporte de carga tem leve recuperação após seis semanas

Levantamento feito semanalmente pela NTC&Logística desde o início da pandemia mostra que a atividade de transporte teve pequena recuperação, mas mesmo assim retraiu 44,84% se comparar com antes da crise

2 minutos, 19 segundos de leitura

07/05/2020

Por: Tião Oliveira

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O transporte rodoviário de carga foi um dos setores mais impactados pelas restrições ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus. Até a semana passada, a atividade havia sofrido queda de 45,17%. Nos últimos sete dias, contudo, a retração de 44,84% indica uma discreta recuperação – a primeira após seis semanas.

As informações são da Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística. Desde o dia 16 de março a NTC&Logística vem compilando dados coletados com 3 mil transportadoras do País. O resultado desta semana refere-se ao levantamento feito entre os 20 e 27 de abril.

No caso de cargas fracionadas, de pequenos volumes, a retração na movimentação foi de 47,31%. O dado mostra o impacto gerado pelo fechamento de lojas de rua e shoppings por causa da quarentena. E também revela que hovue queda do consumo das pessoas físicas, de acordo com informações da NTC&Logística.

No transporte de carga lotação, que ocupa toda a capacidade do veículo, a retração no volume movimentado foi de 43,34%. Isso é resultado do fechamento de parte da indústria.

Presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio comemora o resultado do último levantamento. “Pela primeira vez, após seis semanas de acompanhando diário, houve retração. Acredito que a tendência seja de estabilização, seguida de melhora no volume de cargas transportadas”.

Pelúcio diz que há uma forte tendência de retomada gradual da atividade econômica. E que o caminho será mais difícil para algumas transportadoras do que para outras. “Com os devidos cuidados para manter a saúde de todos,vamos conseguir sair da crise o mais rapidamente possível.”

Impactos por segmento

Por segmento, o transporte para as indústrias dos setores de linha branca e automotivo foram os mais afetados. A queda na atividade foi de 75,0% e 66,3%, respectivamente.

A menor retração foi registrada no volume de transporte para a indústria farmacêutica. A queda foi de 8,75%. O segundo setor menos afetado foi o químico e agroquímicos, com retração de 25,4%.

No caso do agronegócio, o volume de carga movimentada recuou 25,5%. Embora ainda seja negativo, o número representa recuperação em relação à semana passada, cuja retração foi de 33,7%.

O número de empresas que tiveram queda significativa no faturamento aumentou. Passou de 66% na primeira semana do levantamento para 90% agora, segundo os dados apresentados pela associação.

Retração do transporte nos Estados

Em alguns Estados a queda da atividade também foi maior. No Maranhão, por exemplo, o recuo foi de 75%. Em Mato Grosso a retração foi de 52,8% e em Mato Grosso do Sul, de 51,2%. O volume de transporte rodoviário internacional de cargas apresentou recuo de 61%.

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