Apesar da infraestrutura ainda incipiente nas vias públicas para a recarga das baterias, o Brasil entrou na era dos veículos elétricos. Depois que a Renault apresentou o Zoe, a Nissan começou a importar a segunda geração do Leaf por R$ 195.000.

Totalmente elétrico, o Nissan Leaf está mais tecnológico. A lista de recursos inclui piloto automático inteligente, controle de distância para o carro da frente, assistente inteligente de frenagem, alerta de ponto cego, visão 360 graus, central multimídia compatível com Apple Car Play e Android Auto e carroceria feita de aço ultra-resistente, que absorve melhor os impactos.

Mas o dispositivo do Nissan Leaf que mais salta aos olhos é o E-pedal, que praticamente dispensa o uso do pedal de freio. Quando o motorista tira suavemente o pé do acelerador, o carro para de forma gradual, regenerando a energia da bateria. O freio só é usado em casos de emergência. Se o motorista quiser dirigir no modo convencional, basta desativar a função do E-pedal no console.

O motor do Nissan Leaf gera o equivalente a 149 cv, potência 37% maior que a da primeira geração, e tem 240 km de autonomia. A bateria de íon-lítio de 40 kWh é constituída por 24 módulos. Se um dos módulos apresentar defeito, é só trocá-lo individualmente, sem a necessidade de mexer nos demais.

Wall Box do Nissan Leaf

Existem três maneiras de abastecer o modelo e um kit de recarga está incluído no preço do carro. O Wall Box é um painel instalado por um especialista na residência do comprador sem custo algum.

O Wall Box leva de seis a oito horas para completar a bateria do carro. Um cabo de conexão caseira, de 110V ou 220V, também é entregue ao proprietário e exige de 20 a 40 horas de trabalho. Por fim, o método mais ágil é o carregador rápido de postos públicos, que demora apenas 60 minutos para deixar a bateria 100%.

No design, os faróis têm formato de bumerangue e grade frontal V-motion. Já o tom azul claro está presente no fundo da grade frontal e na moldura do para-choque traseiro. O capô é dividido em duas partes. O compartimento principal abriga o motor e, logo abaixo dele, um nicho menor traz a estrutura de recarga das baterias.