O roubo de cargas é uma das grandes preocupações das transportadoras de cargas no Brasil. Segundo o último levantamento da assessoria de segurança da NTC&Logística, no ano passado foram registradas 14.400 subtrações.
Embora o número ainda seja alto, está havendo uma queda considerável nos últimos anos. Ainda de acordo com dados da NTC, em 2016 o número chegava a 24.550. Assim, a análise ano a ano demonstra queda contínua de ocorrências.
Especialistas em segurança analisam que um dos importantes fatores para essa redução é mais investimentos das empresas de transporte em tecnologias que ajudam a aprimorar a gestão da operação.
De acordo com o vice-presidente de segurança da NTC, Paulo Roberto de Souza, antes da chegada de tecnologias embarcadas, era muito difícil ter o controle e acompanhamento da carga e do veículo. “Hoje, existem vários dispositivos de segurança, e há um mercado crescente para essas inovações”, diz. Ele explica que um frete para o Rio de Janeiro, por exemplo, onde há grande concentração de ocorrência de roubos e fraudes, é improvável se não houver o emprego de dispositivos de prevenção.
Com o advento tecnológico as transportadoras passaram a automatizar a gestão. Dessa forma, toda a cadeia de transporte também evolui, a fim de garantir boa prestação de serviços, com agilidade, bem como garantindo a segurança da operação de transporte de ponta a ponta.
A exemplo disso, empresas que prestam serviços para as transportadoras constantemente investem em ferramentas para minimizar prejuízos de toda a sorte. Esse é o caso das plataformas de fretes, que cada vez mais conseguem reduzir o volume de fraudes contra as transportadoras.
Nesse sentido, a Fretebras conta com um programa para coibir golpes contra as empresas de transporte. Aliás, todos os anos a plataforma investe milhões para aprimorá-lo. Trata-se do Frete Seguro que foi lançado pela plataforma em 2021. Com ele, a empresa conseguiu garantir uma taxa de segurança de 99,26%. Assim, diminuindo a possibilidade de fraudes para mais de 14 mil transportadoras ativas na plataforma no ano passado.
O programa Frete Seguro ajudou a aumentar a segurança das empresas dentro da plataforma ao permitir a publicação de fretes apenas para caminhoneiros logados e validados.
Dessa forma, as transportadoras puderam evitar que qualquer visitante do site da Fretebras conseguisse visualizar os fretes disponibilizados. Isso ajudou a evitar possíveis fraudes logo após o lançamento do programa.
Outra entrega do programa foi a chamada “avaliação de mão dupla”. Ou seja, que permite a caminhoneiros e empresas se qualificarem mutuamente ao final de cada frete. Com isso, as transportadoras podem conhecer o histórico do motorista antes de fechar a contratação para transportar a carga.
Ao todo, as empresas fizeram 12,3 mil avaliações de caminhoneiros. E eles receberam uma nota média de 4,4 de um valor máximo de 5. O que traz mais confiabilidade para quem usa a plataforma.
Com o avanço das funcionalidades promovidas neste ano, o Frete Seguro está ajudando a diminuir ainda mais os índices de fraudes ao refinar o cadastro dos caminhoneiros. Uma vez que consegue garantir que eles busquem por fretes verídicos e validados na plataforma.
Recentemente, a Fretebras iniciou o processo de migração do cadastro dos motoristas, da placa do veículo para o CPF do condutor. E superou os 300 mil caminhoneiros com o CPF validado.
Este novo cadastro traz ainda mais segurança e confiança para a transportadora em relação a quem ela vai entregar sua mercadoria.
Além disso, a logtech incluiu a verificação de biometria no cadastro do caminhoneiro para auxiliar na identificação dos motoristas.
Neste sentido, a Fretebras está implementando um sistema de proteção de identidades digitais, contas e dispositivos das empresas, com o objetivo de evitar invasões e acessos indevidos na plataforma. A Fretebras garante que todas as verificações estão de acordo com as determinações da LGPD.
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