Marcelo Langrafe

Diretor comercial da Honda Motos

Competição, o emocionante laboratório para o desenvolvimento de tecnologias

CBR 1000 RR-R Fireblade demonstra quanto o investimento no esporte agrega para a mobilidade. Fotos: Divulgação Honda

25/01/2023 - Tempo de leitura: 2 minutos, 55 segundos

A primeira participação da Honda em uma competição internacional aconteceu no Brasil, no começo de 1954, no Torneio IV Centenário, disputado em Interlagos (SP). A empresa mal completara cinco anos de existência como fabricante de motos e seus produtos, em termos de tecnologia, ainda estavam longe das marcas dominantes à época. Mas Soichiro Honda, o visionário fundador da empresa, sabia que, se não enfrentasse o desafio das pistas, suas motos jamais alcançariam um patamar técnico superior.

Mandar para o Brasil uma pequena moto de 125 cc, um piloto de testes e um jovem engenheiro como mecânico representou, naquele tempo, um gigantesco desafio para a Honda, mas a odisseia – de resultado esportivo frustrante – logo daria frutos. Desde então, a Honda não parou mais de vencer, seja nas pistas, seja nas vendas.       

O impulso tecnológico derivado do investimento no esporte é, ainda hoje, uma realidade indissociável da Honda. Para além do conhecimento técnico conquistado nas disputas, sejam elas no asfalto, sejam na lama, sejam na areia, o motociclismo é visto também como um elemento agregador.       

Pessoas de todas as idades encontram no esporte ao guidão uma prática saudável. Mais do que superar adversários, o que o esporte proporciona é puro aprendizado, uma lição técnica e, principalmente, de vida.

Investimento no motociclismo       

Para a Honda, tão importante quanto acumular conhecimento técnico é formar novos talentos, plantar ‘sementes’ no panorama esportivo brasileiro, criando condições para o surgimento dos campeões do futuro. Desde que se instalou no Brasil, no comecinho dos anos 1970, a Honda está presente nas pistas, não só com suas motos e apoio a equipes como também promovendo campeonatos que incentivam a saudável prática do motociclismo esportivo.       

A produção ou a importação de motocicletas específicas para a prática esportiva são, inclusive, objetos de investimento da Honda no Brasil, que há décadas tem, em seu catálogo, modelos direcionados, unicamente, para o lazer e esporte.       

Um dos destaques é a CBR 1000 RR-R Fireblade, exemplo que demonstra o quanto o investimento no esporte agrega para a mobilidade, pois se trata de um modelo de venda ao público que concentra a máxima tecnologia aplicável a motocicletas da atualidade. A tecnologia do modelo permite que ela possa ser usada com toda a segurança por pilotos amadores, tendo em vista seus sofisticados dispositivos como frenagem ABS, o controle de tração e os riding modes, que permitem ajustar a potência do motor às condições de uso e efetiva experiência de quem a conduz.       

Tamanha tecnologia a serviço da segurança e do prazer da pilotagem é extensiva a outros modelos da Honda, que não são exatamente esportivos, mas que incorporam a filosofia mencionada no início. Para a Honda, a competição é o melhor laboratório para desenvolver conhecimento técnico, que sempre acaba na linha de produção.       

Com isso, ganham todos, até mesmo os clientes que não se interessam pelas disputas nas pistas e têm na motocicleta ou scooter seu simples meio de diversão e de transporte.

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