Conheça 5 fortes tendências de cidades inteligentes para este ano

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Conheça 5 tendências de cidades inteligentes para este ano

Por: Daniela Saragiotto . 05/02/2025
Inovação

Conheça 5 tendências de cidades inteligentes para este ano

Especialistas do iCities, empresa pioneira no tema e que realiza o Smart City Expo Curitiba, falam sobre algumas transformações que já estão em curso nas cidades

4 minutos, 30 segundos de leitura

05/02/2025

Descarbonização: ônibus Elétrico rodando pela capital paulista_SP_Foto: Divulgação prefeitura de SP
Assim como São Paulo, diversas prefeituras aceleram a compra de ônibus elétricos no transporte público. Foto: Divulgação Prefeitura de São Paulo

No ano em que o Brasil sedia a COP 30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, fórum que será realizado em novembro em Belém, no Pará, a sustentabilidade aparece como uma das principais tendências de transformação urbana ou de cidades inteligentes que tende a se fortalecer.

Saiba mais: Evento reúne especialistas para discutir cidades inteligentes e o futuro da mobilidade no País

Entretanto, ela não é a única: de acordo com especialistas do iCities, empresa pioneira em cidades inteligentes que realiza o Smart City Expo Curitiba, um dos principais eventos do País sobre o tema, também são apostas para este ano governança, a mobilidade elétrica no transporte público e o planejamento das cidades para as mudanças climáticas.

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Acompanhe, a seguir, algumas tendências de cidades inteligentes que, segundo os especialistas do iCities, irão ganhar força neste ano.

1. Eletromobilidade no transporte público

O uso de transporte público com menos emissão de CO₂, a busca por biocombustíveis, veículos híbridos e até 100% elétricos são fatores cada vez mais considerados pelas prefeituras brasileiras em seus desafios de mobilidade urbana.

“Acredito muito na chegada da eletromobilidade no País. Curitiba vem passando por isso e outras cidades no Brasil também, como São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia”, diz Beto Marcelino, sócio-fundador do iCities.

Segundo ele, atualmente existe uma grande tendência das prefeituras olharem para os modais de transporte e buscar melhorar urgentemente a qualidade dos meios de locomoção, para que o cidadão possa optar por deixar os carros em casa e utilizar o transporte público em seus deslocamentos.

A grande tendência é a chegada de novas políticas públicas com bastante investimento, principalmente para a eletromobilidade com baixo carbono”, explica Marcelino. 

2. Governança e maior participação popular na gestão pública

Um processo de maior transparência na gestão pública, com o envolvimento das pessoas nas decisões, é apontado por Marcelino como um movimento forte no País.

Assim, essa tendência ganha ainda mais força com a tecnologia, por meio de aplicativos e do uso de inteligência artificial generativa.

De acordo com estudo da Associação Brasileira de Cidades Inteligentes (ABCI), 62% dos municípios brasileiros planejam implementar soluções de IA até 2025 para otimizar serviços públicos e reduzir custos operacionais.

“A tecnologia, além de acelerar os processos de gestão, impactando em transparência e agilidade, democratiza também o acesso às soluções para a população, permitindo que as cidades se tornem espaços mais democráticos e conectados”, diz Marcelino.

Dessa forma, há diversos exemplos pelo País afora de como isso se materializa. Alguns exemplos são aplicativos que mapeiam problemas de zeladoria nos municípios, plataformas do poder público que permitem a participação popular, como o Brasil Participativo, Cidade Inteligente, entre outros exemplos.

3. Foco sustentável na construção civil

Eduardo Marques, sócio-fundador do iCities, afirma que, neste ano, o Brasil deve seguir entre os 10 países com o maior número de construções sustentáveis no mundo.

Dessa forma, de acordo com ele, elementos como funcionalidade e sustentabilidade irão fazer parte da construção civil nas cidades, a partir da busca de espaços biofílicos, ou seja, que incorporam elementos da nartureza, para se tornarem mais acolhedores.

“Nesse sentido, há oportunidade para desenvolvimento de novos materiais ecológicos, reaproveitamento de água, painéis solares e processos construtivos ágeis, por exemplo”, finaliza Marques.   

4. Busca por energias renováveis

A demanda de energia nas cidades seguirá crescente, fomentando a busca por fontes renováveis de energias.

Assim, o avanço da sustentabilidade passa pela transição energética, trazendo impacto para produtividade, mobilidade, qualidade do ar e saúde pública.

“Seja qual for a fonte de energia limpa, é preciso que os municípios tenham em mente a importância desse processo. A boa notícia é que já existe muita tecnologia para fazer essa jornada acontecer”, diz Caio de Castro, sócio-fundador do iCities.

Assim, de acordo com ele, cidades localizadas em frente ao mar podem utilizar a força do vento para energia eólica, além da energia hidráulica gerada nas usinas.

“É possível, ainda, aproveitar o sol com placas fotovoltaicas, por exemplo. Temos visto que cada vez mais as cidades se preocuparem com isso, sendo um caminho sem volta, felizmente”, explica.

5. Planejamento para o enfrentamento das mudanças climáticas

Para o iCities, é fundamental que as cidades considerem planos com análises de riscos e mitigação de efeitos das mudanças climáticas.

Helena Gurgel, head de sustentabilidade da Impactability, empresa parceira do iCities especializada em ESG, aponta que a agenda 2030 segue sendo um norte seguro para as cidades e países.

“Dessa forma, esse tema deve estar ainda mais em voga neste ano a partir da busca por soluções inovadoras para os processos e planejamentos. A tecnologia pode ajudar muito esse processo, permitindo que governos e empresas criem cidades mais sustentáveis e inclusivas”, pontua Helena.

Leia também: A importância das startups para as smart cities

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