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Free flow: Mais um pedágio começa a funcionar no Estado de São Paulo

Por: Fellipe Gualberto . Há 11 dias
Inovação

Free flow: Mais um pedágio começa a funcionar no Estado de São Paulo

Saiba como é possível pagar os seus débitos mesmo sem parar em nenhuma cancela

3 minutos, 30 segundos de leitura

01/11/2024

Cidade do interior de São Paulo ganhou pórtico que vai agilizar a viagem dos motoristas. Foto: Divulgação/EcoNoroeste

Mais um pedágio free flow entrou em operação em São Paulo no dia 1º de novembro. O pórtico está localizado no km 110 da Rodovia Carlos Tonanni (SP-333), entre as cidades de Sertãozinho e Jaboticabal (SP). A instalação foi feita pela concessionária EcoNoroeste, que administra a via.

“A implantação faz parte do contrato firmado pela EcoNoroeste com o Governo do Estado de São Paulo e a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP), que prevê a substituição de todas as praças físicas por pórticos de cobrança, de forma gradual, até 2030”, afirma a concessionária em nota.

Anteriormente, a concessionária já havia instalado mais um pedágio sem cancela, no km 179 da Rodovia Laurentino Mascari (SP-333), em Itápolis. Até o prazo de 2030, a empresa deve implantar sete pórticos free flow na região que administra.

Por fim, o preço da tarifa se mantém o mesmo no trecho. Portanto, os veículos de passeio pagam R$ 16, as motos pagam R$ 8 e os caminhões e ônibus terão os valores multiplicados pelo número de eixos que possuem.

Leia também: Pedágio sem cancela: free flow estreia em São Paulo no dia 4/09; veja onde e preços

Como funcionam os pedágios free flow ou sem cancela?

Com um pedágio free flow (sem cancela), os motoristas não precisam diminuir a velocidade para pagar a sua tarifa. Usando pórticos com câmeras, antenas e sensores, o sistema consegue identificar as placas dos veículos e emitir uma cobrança.

Os condutores que possuem tags têm os valores descontados diretamente de suas contas. Por outro lado, aqueles que não contam com o dispositivo, ou os motociclistas, que ainda não podem utilizar tags, têm que usar um dos outros métodos de pagamento disponíveis.

Algumas maneiras de quitar os débitos são: o site oficial da EcoNoroeste, o aplicativo da concessionária (disponível para iOS e Android) ou o WhatsApp 0800-326-3663. Por fim, também é possível fazer o pagamento em uma das três bases do SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário) da SP-333:

  • Barrinha, no km 100, sentido Sertãozinho-Jaboticabal;
  • Taquaritinga, km 139, sentido Jaboticabal-Itápolis;
  • Itápolis, km 197, sentido Borborema-Itápolis

É importante destacar que as regras do free flow mudaram recentemente. Agora, os motoristas possuem um prazo de 30 dias para quitar seus débitos, com direito a pagamento no próximo dia útil se a data final cair em um final de semana ou feriado. Por fim, não pagar as tarifas resulta em multa no valor de R$195,23 e na soma de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor.

Sistema de descontos com tags

A EcoNoroeste oferece descontos para os condutores que utilizam tags. Desde a primeira passagem, é possível abater 5% da tarifa e pagar apenas R$ 8,45 no caso dos veículos de passeio.

Por fim, os automóveis recorrentes terão descontos especiais, “aplicados a partir da segunda passagem por uma mesma praça de pedágio, no mesmo sentido e dentro do mesmo mês”, descreve a empresa. É possível economizar até 96% da tarifa na 30ª passagem, quando o valor permanecerá o mesmo.

Benefícios do pedágio free flow

“O sistema promete melhorar a eficiência das concessionárias ao reduzir os custos operacionais, além de diminuir o tempo de viagem dos usuários, que não precisarão enfrentar filas nos pedágios”, afirma Pedro Hermano, CEO da Attri, empresa de tecnologia rodoviária que está investindo R$ 3 milhões no desenvolvimento e aperfeiçoamento de pedágios free flow no Brasil.

O CEO ainda ressalta que menos paradas nas estradas significam menos emissões de gases do efeito estufa. Assim, os benefícios se estenderiam além da praticidade para os motoristas, mas também para o meio ambiente.

Hermano acredita que esse novo modelo de cobrança é o futuro, e que a tecnologia veio para ficar. “O free flow representa uma evolução crucial no sistema de gestão de pedágios do Brasil, permitindo uma operação mais eficiente”.

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