Lançado há um ano e seis meses, o Mobizap, aplicativo de mobilidade urbana da Prefeitura de São Paulo, não conseguiu emplacar. O app acumula críticas devido a falhas em suas funções e demora de horas para obter um motorista.
Inicialmente, o serviço atendia apenas viagens na capital paulista, mas em março deste ano, passou a operar também em Feira de Santana (BA). No entanto, mesmo com a expansão, o serviço não caiu no gosto do público.
Seis meses após o lançamento, o Mobzap contava com 60 mil motoristas cadastrados em São Paulo, uma cidade com 11,45 milhões de habitantes. Apenas para efeito de comparação, Campinas, no interior de São Paulo, possui 190 mil motoristas de Uber e uma população de 1,185 milhão de habitantes.
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O objetivo do app, de acordo com a prefeitura paulistana, seria “proporcionar uma prática de preços mais justos para motoristas e passageiros”. O serviço, criado a pedido da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito de São Paulo pelo Consórcio 3C, prometia vantagens econômicas para passageiros e condutores.
Em primeiro lugar, a plataforma não possui tarifas dinâmicas, ou seja, não cobra valores maiores dos usuários quando há escassez de motoristas. Ao mesmo tempo, a taxa de administração, parcela do valor da corrida que o app absorve, também é uma das menores do mercado.
No Mobizap, a plataforma fica com 10,95% do valor de cada viagem. Para efeito de comparação, o Uber cobra entre 20% e 25% dos seus motoristas, enquanto a 99 garante que sua taxa é de 19,99% do valor das viagens.
Ao mesmo tempo, o Mobizap também permite corridas com carros adaptados para PCD no Brasil. De acordo com o site da prefeitura de São Paulo: “motoristas que tenham carros adaptados e CNH regularizada, podem sim, ser um profissional da mobizapSP”.
O Uber até possui categorias com foco em pessoas com deficiência, mas não as oferece no Brasil. Outras plataformas, como 99 e InDrive, também não possuem serviço voltado para esse público no País.
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