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Tecnologia a serviço da segurança no transporte de cargas

Por: . 08/09/2022

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Tecnologia a serviço da segurança no transporte de cargas

Com mais de 900 mil fretes publicados por mês, a Fretebras é um ambiente protegido para aproximar quem tem uma carga a ser transportada com quem pode realizar o serviço

4 minutos, 52 segundos de leitura

08/09/2022

A Fretebras conecta as empresas operadoras do transporte de cargas a caminhoneiros autônomos.

Conectar as empresas operadoras do transporte de cargas aos caminhoneiros autônomos é a missão da Fretebras, maior plataforma de transportes rodoviários da América Latina. Quase 18 mil empresas assinantes já divulgam suas cargas na plataforma, o que representa um aumento de quase 40% nas adesões ao longo do último ano. Na outra ponta, já são mais de 720 mil caminhoneiros autônomos cadastrados, 60% dessa categoria no País.

 A Fretebras proporciona várias vantagens para ambos os lados. Além da praticidade e da liberdade geográfica, a contratação de motoristas autônomos por meio da plataforma leva à uma redução dos custos do transporte, em uma média próxima a 30% em comparação ao uso da frota própria. Mas isso não significa prejuízo para os caminhoneiros, já que o cotidiano do trabalho se torna mais racional, eficiente e previsível. A viagem de volta pode ser programada antecipadamente, por exemplo, evitando-se assim que o veículo rode vazio.

Porém, o principal atrativo da plataforma é a segurança: tanto transportadoras quanto motoristas passam por um processo de validação ao ingressarem na plataforma e são avaliados mutuamente após os serviços prestados. Esse processo resulta em um sistema de pontuação, referência importante sobre qualidade e confiabilidade, assim como ocorre em marketplaces do comércio digital, a exemplo de Mercado Livre e Amazon.

Riscos reduzidos

“Contratar caminhoneiros autônomos por meio da Fretebras é uma prevenção contra uma série de fraudes a que as transportadoras estão sujeitas quando negociam fora de um ambiente protegido”, observa Michael Bogajo, head de risco e prevenção à fraude da plataforma. Um dos golpes mais frequentes no mercado é o do adiantamento de frete: a transportadora, usualmente, paga uma parte do frete antecipadamente e só depois descobre que o suposto profissional que recebeu o valor, fez toda a negociação se apropriando da identidade de um motorista idôneo e simplesmente desaparece.

Para mitigar a incidência das fraudes, no ano passado, a Fretebras implementou uma série de iniciativas. Entre elas, está o desenvolvimento de tecnologia própria, contratação e estruturação de equipes especializadas em prevenção à fraude e novos protocolos na validação de caminhoneiros e empresas. Um dos destaques foi a mudança do cadastro de motoristas, da placa do veículo para o CPF, com validação de biometria facial entre outros itens de segurança. Essa iniciativa fez o patamar de segurança na contratação dos autônomos chegar a 99,5%.  Outro destaque é o Motor de Risco, um robô autoral que classifica o nível de risco dos fretes publicados na plataforma. Essa nova ferramenta, atrelada às demais iniciativas, proporcionou 67% de redução no volume de fraudes contra caminhoneiros – a partir de um índice que já estava próximo de zero.

 A empresa segue investindo para manter as conquistas e avançar ainda mais. O orçamento deste ano para iniciativas de segurança, agrupadas no Programa Frete Seguro, é de R$ 48 milhões, 60% a mais do que no ano passado. São iniciativas diretamente relacionadas à tecnologia, mas também ao preparo e treinamento das pessoas. “Não adianta ter os mais sofisticados controles se lá na ponta o usuário permite, por exemplo, que a senha de acesso à Fretebras seja compartilhada com alguém mal-intencionado”, exemplifica Bogajo.

Debate abordou a importância da inovação no setor de logística

Para discutir os problemas e as soluções relacionadas à segurança no transporte de cargas, a Fretebras organizou um webinar em parceria com o Estadão Blue Studio. Além da presença de Michael Bogajo, head de risco e prevenção à fraude da plataforma, o debate contou com a participação de representantes de outros segmentos importantes diretamente ligados ao tema.

 Tayguara Helou, diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios da transportadora Braspress, falou sobre a importância da tecnologia para aumentar a segurança e a eficiência do transporte rodoviário no Brasil. Com 117 centros de distribuição espalhados pelo País, a empresa investe 15% da receita bruta em tecnologia, desenvolvimento e automação. “Temos uma equipe de 170 pessoas no departamento de tecnologia. Boa parte delas se dedicam à missão de prevenir fraudes”, descreveu o executivo. 

Márcio Toscano, diretor de Marketing, Comercial e Pós-Venda da Autotrac, empresa com quase 30 anos de experiência em tecnologias de monitoramento e rastreamento de frotas, descreveu a evolução desses recursos e enfatizou a importância de usá-los na prevenção de golpes, fraudes e acidentes. “A tecnologia proporciona uma série de recursos de controle e monitoramento que são essenciais hoje”, afirmou Toscano.

Maurício Lima, sócio-diretor do Ilos, instituto que é referência no planejamento, estruturação e implementação de projetos de logística e supply chain no Brasil e na América Latina, contribuiu com uma visão macro do setor de logística brasileiro. Ele lembrou que o transporte de cargas movimenta cerca de R$ 800 bilhões por ano no País, dos quais R$ 680 bilhões – 85% – dizem respeito ao modal rodoviário. “Esses números deixam muito claro que estamos falando de algo muito importante para o País, para empresas de qualquer setor e para cada cidadão, pois todos dependemos dessa logística, como ficou ainda mais evidente durante a pandemia”, observou Lima.

“A segurança é um tema latente do mercado e discussões como essas são necessárias para evolução do tema no setor. A Fretebras faz questão de investir pesado para oferecer um ecossistema seguro para transportadoras e caminhoneiros e, além disso, seguir informando e educando o setor. Somente trabalhando juntos, conseguiremos tornar o transporte de cargas mais seguro para todos”, concluiu Bogajo.

Para mais informações, acesse aqui

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