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Tecnologia é peça-chave para acionar o automóvel

Por: . 16/06/2021

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Tecnologia é peça-chave para acionar o automóvel

Aplicativos nos smartphones vão transformar as chaves convencionais em item de museu

3 minutos, 48 segundos de leitura

16/06/2021

A chave do futuro será digital e oferecerá mais recursos do que suas antecessoras analógicas. Caso seja roubada ou perdida não será necessário procurá-la, já que estará armazenada de forma segura em um aplicativo de celular

Componente essencial para abrir e fechar o carro e dar a partida no motor, a chave automotiva não está tão longe de virar peça de museu. Hoje, com o avanço da tecnologia, as chaves já começam a ser substituídas por aplicativos instalados nos smartphones que abrem o veículo remotamente.

Na Alemanha, por exemplo, 76% dos motoristas consideravam as chaves um estorvo e preferem acionar seus carros por meio de celulares. Segundo pesquisa do instituto PULS, 45% dos entrevistados afirmam que simplesmente não sabem onde guardar as chaves, aumentando a chance de perdê-las.

Dessa forma, não surpreende que 40% dos motoristas veem vantagens na troca definitiva das chaves por um aplicativo. “É hora de o smartphone ocupar o lugar das chaves do carro”, defende Harald Kröger, membro da direção mundial do Grupo Bosch. “A chave digital é mais prática, segura e disponível a qualquer momento e lugar.”

Ele conta que a empresa está desenvolvendo um aplicativo chamado Perfectly Keyless, a fim de habilitar a abertura e o acionamento do carro sem a necessidade da chave convencional ou até mesmo ter o smartphone em mãos. O dispositivo funciona da seguinte forma: sensores integrados ao veículo identificam o smartphone do proprietário e libera as portas apenas para ele. O aplicativo pode ser configurado para autorizar o acesso de outras pessoas por um período determinado.

Tecnologia Perfectly Keyless

O conceito do Perfectly Keyless propicia mais conforto ao proprietário do veículo particular, mas também é apropriado para as frotas de empresas, cujos caminhões são conduzidos por vários motoristas, que não precisam passar as chaves de uma mão à outra. Os gerentes das frotas e operadores logísticos usam o aplicativo para dar acesso aos motoristas autorizados.

Portanto, esqueça aquela imagem do quadro preso na parede com dezenas de chaves penduradas. Perder uma delas significa desperdício de tempo em um cenário no qual cada minuto é crucial para os negócios.

A solução da Bosch também vai integrar o gerenciamento completo de chaves aos sistemas de agendamento dos fretes. Logo que um caminhão tiver definição de carga e rota, o sistema gera as chaves digitais para o veículo e as envia automaticamente para o smartphone do motorista.

Conforme o motorista se aproxima do caminhão, os sensores nele instalados detectam o smartphone por uma conexão sem fio. As portas se destravam apenas se a chave inserida no celular “espelhar” com a trava digital do caminhão.

Os sensores também conseguem “ler” se o motorista está sentado no banco, permitindo que o motor comece a funcionar quando ele aciona o botão “start-stop”. “O gerenciamento digital dará mais segurança e flexibilidade para o planejamento dos operadores logísticos”, completa Kröger.

Evolução das chaves

O gerenciamento fica comprometido se a bateria do smartphone acabar? Nada disso. No futuro, a chave digital funcionará mesmo sem bateria, pois telefone e caminhão se comunicarão por uma transmissão wireless de curta distância. Se o smartphone for roubado, a chave digital pode ser desativada online, bloqueando o acesso ao veículo.  

O futuro está logo ali, porém, ainda hoje, a maioria dos sistemas de entrada sem chave exige que os motoristas levem o item no bolso – ou na bolsa. É uma evolução e tanto em relação aos primórdios da chave automotiva, que surgiu em 1910, até onde se tem notícia. As chaves serviam para bloquear o circuito elétrico da ignição, mas os motoristas ainda precisavam acionar o motor.

Um segundo salto aconteceu no início dos anos 1920, quando os motoristas começaram a trancar as portas dos carros com uma segunda chave. Aos poucos, o sistema de ignição não só bloqueava o circuito elétrico como também acionava o arranque.

Na década de 1960, as chaves ganharam um formato mais familiar, que se manteve por mais de três décadas, quando o travamento central resolveu o trabalho de o motorista ter de trancar cada porta individualmente. Já a primeira chave de controle remoto foi uma revolução, porque bastava um clique para abrir todas as portas.

O desenvolvimento continuou e o sistema de trava sem chave estreou em 1999. Ele permite que os motoristas travem e destravem o automóvel, além de ligar o motor só apertando um botão. Agora, as chaves vão saindo de cena dando lugar para novas tecnologias.

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