UEL busca se tornar um Smart Campus
Programa, desenvolvido pela Universidade Estadual de Londrina, aplica conceitos de cidades inteligentes para otimizar recursos
2 minutos, 4 segundos de leitura
10/11/2021
Um estudo muito interessante está sendo desenvolvido na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Denominado “Explorando metodologias de projeto no Smart Campus UEL: a implementação de um laboratório vivo, informacional e afetivo”, e desenvolvido pelo Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU), ele tem como objetivo tornar a universidade paranaense em um modelo de smart city para criar e colocar em prática novas soluções para o meio urbano.
Instituído em dezembro de 2020, o projeto foi, inicialmente, instalado no prédio da CTU, que terá um modelo idêntico ao do edifício construído pelo processo conhecido como BIM (ou modelagem de informações da construção).
O primeiro passo do estudo, em vias de aprovação pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq), utilizará essa inteligência virtual para monitorar ventilação das salas de aula, temperatura do ambiente, umidade e níveis de dióxido de carbono (CO2).
O estudo busca, também, melhorar a eficiência energética da universidade e, como consequência, reduzir o consumo de energia no local. Para isso, um dos planos é usar a dimerização de lâmpadas. Ou seja, em ambientes com maior iluminação natural, diminuir a intensidade da luz emitida e, assim, economizar energia elétrica.
Conhecimento internacional
As primeiras experiências com projetos similares foram apelidadas de smart campus e adotadas em universidades na França, Espanha e Inglaterra. No Brasil, a ideia de aplicar o conceito de cidades inteligentes em universidades começou, em 2015, na Faculdade de Sorocaba (Facens), nas universidades federais do Pará (UFPA) e do Rio Grande do Norte (UFRN) e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Uma das principais frentes desse estudo é o conceito de cidade sensível, que busca preparar a população para utilizar a tecnologia, de modo que os processos sejam automatizados e exista um contato mais humano com a inteligência artificial. “É de suma importância a aproximação das universidades da aplicação e do estudo de cidades inteligentes”, aponta Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility. “Na Unicamp, por exemplo, foi estudada a quantidade de ônibus necessária em cada horário com base no monitoramento feito pela inteligência artificial.
Esse tipo de solução, estudada em pequena escala, serve como modelo para que isso possa ser implementado em municipalidades”, acrescenta Paula Faria.
O tema está no contexto do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility 2022, que acontecerá em outubro de 2022.
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