Veículos autônomos: revolução nas viagens e na mobilidade urbana
Concessionárias de rodovias acompanham a evolução com redes de transmissão de dados
1 minuto, 45 segundos de leitura
03/06/2020
Veículos autônomos são uma realidade que se aproxima cada vez mais e que transformará a forma como as pessoas e as cargas são transportadas. O assunto está na pauta dos centros de desenvolvimento da indústria automotiva e de todas as empresas que têm ligação com o setor de mobilidade.
A CCR, como uma das maiores empresas de gestão e manutenção de rodovias do País, acompanha o desenvolvimento dessa tecnologia para se adequar às mudanças que ela irá trazer no longo prazo. “A CCR busca entender o contexto em que irá operar”, avalia André Costa, diretor da CCR EngelogTec, empresa de tecnologia do Grupo CCR.
Colisões são eventos que deverão ser reduzidos drasticamente com o advento dos veículos autônomos, já que 90% dos acidentes de trânsito são provocados por falha humana. Isso será possível porque os veículos autônomos terão um conjunto de sensores, radares e câmeras que interpretam o ambiente para que softwares e atuadores eletrônicos processem as manobras do veículo.
“Muitos sistemas e recursos já oferecidos hoje, como assistentes de estacionamento e dispositivos de frenagem de emergência, mostram que o carro sem motorista não está distante. Mas ainda há muito a avançar. Os veículos terão de conversar entre si e com a infraestrutura viária”, diz Ricardo Takahira, engenheiro membro da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA).
Para que esse futuro se materialize, é fundamental desenvolver redes de comunicação robustas e sinalizações impecáveis. “Sensores e dispositivos de comunicação nos ativos das estradas serão necessários para mais confiabilidade. A rede de dados por fibra ótica, que já existe nas rodovias da CCR, faz parte desse caminho para o trânsito de informações”, descreve André Costa.
Fibra ótica
Ele lembra que a comunicação entre os veículos permite pensar numa série de possibilidades, a exemplo de comboios automatizados de veículos e pistas expressas exclusivas. “O desafio é planejar desde já as mudanças necessárias”, diz.
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