Confira a seguir 5 procedimentos fundamentais para manter a segurança.

1.  Teste de requalificação do reservatório

A cada cinco anos, é preciso realizar o teste de requalificação do cilindro de gás, para averiguar se o depósito continua em bom estado e em condições de ser utilizado, sem apresentar sinais de deterioração e vazamentos. Esse teste deve ser feito somente por empresas certificadas pelo Inmetro.

2. Renovação do CSV

Todo veículo equipado com o chamado kit GNV só pode trafegar se possuir o Certificado de Segurança Veicular (CSV), documento emitido em até cinco dias após a instalação do equipamento após inspeção por empresa credenciada pelo Inmetro.

Esse documento deve ser renovado anualmente – após nova inspeção –, e a falta dele impede o licenciamento do veículo. Para saber quais são as empresas credenciadas, é só consultar o site do Inmetro.

3. Atenção na hora de abastecer

Antes de abastecer, confira se a pressão do compressor do posto é de, no máximo, 220 bar. Este é o limite estabelecido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) para evitar acidentes, já que uma pressão acima da recomendada pode comprometer a segurança dos equipamentos (tanto do posto quanto do veículo) e causar explosões.

O motorista também deve evitar ficar dentro do carro ou próximo do local de abastecimento durante a operação, assim como não fumar nem manusear o telefone celular ou outros equipamentos eletrônicos. O frentista ainda deve fazer o aterramento do circuito antes de iniciar o abastecimento.

4. Se vazar gás, feche a válvula!

Todo automóvel equipado com kit GNV possui uma válvula de segurança instalada na cabine, com fácil acesso pelo motorista. Assim, se perceber algum sinal de vazamento, por conta do cheiro característico, a recomendação é fechar a válvula e encaminhar o veículo a uma oficina credenciada para realizar a inspeção de segurança.

5. Atenção com a manutenção do veículo

Mesmo utilizando o gás natural na maior parte do tempo, é recomendável rodar periodicamente com o combustível líquido (etanol ou gasolina) a fim de ajudar a manter as partes móveis do motor lubrificadas e limpas. Sistemas mais modernos providenciam essa lubrificação automaticamente; já nos modelos mais antigos, a indicação é rodar alguns quilômetros com o combustível convencional ao menos uma vez por semana. As revisões periódicas, assim como a manutenção preventiva, devem ser feitas normalmente e nos prazos recomendados pela fabricante do automóvel.