Novo SYM Joyride vai substituir o Dafra CItycom 300
Após 15 anos no mercado, a Dafra tira a scooter Citycom 300 i de linha. Fruto da parceria com a taiwanesa SYM, a Citycom 300 praticamente inaugurou o segmento de scooter médios e já vendeu 24 mil unidades. Em seu lugar, a Dafra lança o Joyride 300.
Apresentado no Festival Interlagos Motos, no ano passado, o Joyride tem design mais moderno e esguio, porém usa o mesmo motor. O monocilíndrico de 278 cm³, quatro válvulas e arrefecimento líquido polui menos, pois atende às regras do Promot 5, de acordo com a Dafra. A quinta fase do programa de controle de emissões das motos reduz os gases nocivos emitidos pelas motos pela metade.
O novo SYM Joyride 300 chega às lojas com preço sugerido de R$ 29.990. O valor é R$ 2.500 mais caro do que o cobrado pelo Citycom 300.
Além de o Joyride 300 não ter a marca Dafra em sua carenagem, o comunicado divulgado pela empresa à imprensa traz o nome SYM em destaque e declarações de um executivo da fabricante de Taiwan.
Angus Jeng, da Divisão de Negócios Internacionais da SYM, afirmou que “a empresa tem planos ambiciosos para o Brasil, e o lançamento da SYM Joyride 300 é apenas uma das iniciativas para crescermos no importante mercado brasileiro”.
Sinais de que, após o fim da parceria entre Dafra e a indiana TVS, que irá entrar oficialmente no País, a SYM fortaleceu sua parceria com a Dafra e reforçou sua presença no Brasil. Além do Joyride, a Dafra lançou recentemente a urbana NHX 190 e prometeu trazer uma scooter aventureira.
A SYM Joyride 300 tem um design mais moderno, marcado por linhas mais angulosas e sistema de iluminação full-LED. Entretanto, segue o mesmo estilo plataforma da Citycom 300, ou seja, o piloto vai sentado com os pés apoiado em uma plataforma. Tem até mesmo um para-brisa, relativamente generoso, como sua antecessora.
O powertrain é o mesmo da Citycom. Um motor de 300cc, 26 cv de potência e 2,65 m.kgf de torque transferidos à roda traseira por um câmbio automático do tipo CVT. O desempenho, portanto, é inferior ao da Citycom, que tinha 27,8 cv e 2.8 m.kgf. Consequência das regras mais rígidas de emissão de poluentes da quinta fase do Promot.
As semelhanças, entretanto, param por aí. A nova Joyride 300 tem painel totalmente digital, chave de presença (keyless) e um porta-luvas com entrada USB. O espaço sob o assento é cerca de 10% maior do que na antiga Citycom 300.
Na parte ciclística também há mudanças. Em vez das rodas grandes de 16 polegadas, a Joyride 300 tem roda aro 15, na dianteira, e 14, na traseira. Dessa forma, seu assento fica a 770 mm do chão, mais baixo do que o da Citycom.
No quesito segurança, a Joyride 300 manteve os freios a disco com sistema ABS de dois canais. A nova scooter, porém, tem como novidade controle de tração, que evita a derrapagem da roda traseira em pisos escorregadios.
A SYM Joyride 300 chega às lojas em três opções de cores. Um preto fosco, que fez sucesso com a Citycom, além de do novo cinza epóxi, que faz sucesso entre os carros. Mas a maior novidade nas cores fica por conta do azul índigo, que “muda de cor” de acordo com o ângulo de visão e a incidência da luz.
Com três anos de garantia, o Joyride 300i tem preço público sugerido “de lançamento”, segundo a Dafra, de R$ 29.990. O valor não inclui frete.