Embora não seja nenhuma novidade entre os automóveis, a tecnologia híbrida, que mescla motores a combustão e elétricos, para economizar combustível e poluir menos, começa a chegar às motocicletas. Além da Yamaha, a Honda conta com uma versão híbrida da scooter PCX, à venda nos mercados asiáticos. Recentemente, a Kawasaki também lançou a Ninja 7 Hybrid, a primeira motocicleta esportiva híbrida.

Como funciona a scooter híbrida da Yamaha

A tecnologia híbrida aplicada na nova scooter de 125 cc da Yamaha tem o mesmo princípio do sistema adotado pela Honda. A nova RayZR conta com um motor de combustão interna de 125 cc, que rende 8,1 cavalos de potência máxima. Além disso, traz também um pequeno motor elétrico “inteligente” fornece uma força extra ao arrancar.

Chamado de Smart Motor Generator (SMG), o motor elétrico também comanda o sistema Start & Stop, que desliga o motor a combustão em paradas mais longas e volta a ligá-lo quando o motociclista gira o acelerador.

O grande diferencial é que o SMG também dá uma assistência ao motor a combustão, quando você acelera depois de uma parada. A “ajuda” do motor elétrico dura cerca de três segundos e faz com que a RayZR tenha uma resposta mais rápida do que as scooters convencionais de mesma capacidade cúbica.

Após esse curto período de tempo, ou quando a rotação do motor de 125 cc atinge determinado limite, o motor elétrico desliga-se. A partir daí, o motor a combustão mantém a scooter em movimento.

Na prática, é como se o motor de partida da scooter Yamaha desse um “empurrãozinho” para o motor a gasolina. De acordo com a Yamaha, o sistema híbrido proporciona 16% a mais de economia de combustível. Segundo dados da fabricante japonesa, a nova scooter RayZR roda até 100 km com 1,8 litro, isto é, faz 55 km/litro.

Embora seja uma novidade no mercado europeu, essa tecnologia já equipa outros modelos de scooter Yamaha na Ásia. Em 2021, a marca lançou a Fascino que estreou o sistema híbrido na Índia.