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Indústria de motos tem melhor primeiro semestre desde 2012

Por: Arthur Caldeira . 11/07/2024
Meios de Transporte

Indústria de motos tem melhor primeiro semestre desde 2012

Entre janeiro e junho, foram produzidas 868 mil motocicletas, segundo associação dos fabricantes; volume representa alta de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado

1 minuto, 21 segundos de leitura

11/07/2024

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Cautelosas com a estiagem na Região Norte, que pode atrapalhar a produção de motos em Manaus (AM), fabricantes mantém projeção de crescer 7,4% em 2024. Foto: Divulgação/Honda

As fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (AM) produziram 868.070 unidades entre janeiro e junho deste ano. O volume representa alta de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Também é o melhor resultado da indústria de motos no primeiro semestre desde 2012. Os dados são da Abraciclo, associação que reúne os fabricantes de motocicletas e bicicletas instaladas em Manaus.

Apesar do alta do dólar, o cenário macroeconômico favorável e o aumento do crédito para o setor são fatores que contribuíram para o bom resultado, avaliou o presidente da Abraciclo, Marcos Bento.

O número só não foi melhor, pois as exportações estão em queda. No acumulado do ano, as associadas da Abraciclo exportaram 15.706 unidades, retração de 23,5% na comparação com o mesmo período de 2023. A redução acontece, principalmente, peal atual situação de países vizinhos, como Argentina, destino comum das motos brasileiras.

Apesar de o crescimento da produção superar a projeção feita pelos fabricantes para 2024, a associação manteve a a previsão feita em janeiro passado. Segundo a Abraciclo, a indústria de motos, instalada em Manaus, deve fechar o ano com alta de 7,4% e 1,69 milhão de unidades produzidas.

“Tivemos um primeiro semestre bastante positivo, acima do esperado. Porém, temos pela frente um segundo semestre bastante desafiador, principalmente com a previsão de uma estiagem ainda mais severa do que a no ano passado, onde já foram sentidos os reflexos diretamente na produção de motocicletas em Manaus”, justificou o presidente da Abraciclo.

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