Moto trail Himalayan 2021 já está em pré-venda por R$ 19.390; veja o que mudou

Modelo mais vendido da Royal Enfield no Brasil, trail tem três novas opções: Lake Blue, Rock Red e Gravel Grey. Foto: Divulgação/Royal Enfield

02/10/2020 - Tempo de leitura: 3 minutos, 23 segundos

Moto de maior sucesso da Royal Enfield no Brasil, a Himalayan 2021 já está em pré-venda. Além de três opções de cores inéditas, a trail de 411 cc traz a possibilidade de desativar o sistema de freios ABS, para rodar em estradas de terra. A Himalayan 2021 tem preço sugerido de R$ 19.390 (sem frete).

A opção de desligar o ABS na roda traseira era uma demanda dos consumidores que pilotam bastante em estradas de terra. Dessa forma, o motociclista consegue frear “sem a interferência” do ABS e derrapar a roda traseira. A técnica, frequentemente usada por pilotos mais experientes, ajuda a corrigir a trajetória da moto na pilotagem off-road.

Botão no painel da Himalayan 2021 permite desativar o ABS na roda traseira – Foto: Divulgação/Royal Enfield

Outras novidades da Himalayan 2021 são a adoção do pisca-alerta, para o caso de emergências na estrada, e um novo descanso lateral (também conhecido popularmente como “pezinho”) que, segundo a Royal Enfield, garante mais estabilidade e segurança ao estacionar em terrenos acidentados.

A Himalayan 2021 também terá a opção de três novas cores, Lake Blue, Rock Red e Gravel Grey, com pintura em dois tons no tanque de combustível. As atuais Snow White e Granite Black permanecem no portfólio da Royal Enfield.

Para reservar a moto, é preciso cadastrar-se no site e dar um sinal de R$ 2.000  As entregas devem acontecer em 120 dias. A Himalayan é fabricada na Índia e importada para o Brasil, o que explica a demora. ainda mais, em tempos de pandemia.

Moto aventureira ‘raiz’

Lançada no Brasil no início do ano passado, a trail Himalayan tornou-se a moto mais vendida da Royal Enfield logo em seu primeiro ano de mercado. Em 2019, foram emplacadas 805 unidades do modelo, ou seja, praticamente 56% das 1.445 motos comercializadas pela Royal no ano passado no país.

Com a proposta de ser uma moto aventureira “raiz”, com rodas raiadas – aro 21 na dianteira e 17 na traseira – e suspensões de longo curso, a Himalayan tem mecânica simples e chassi robusto para viajar pelo asfalto ou pela terra.

Trail da Royal Enfield tem roda aro 21, na dianteira, e suspensões de longo curso. Foto: Divulgação/Royal Enfield

Seu motor de um cilindro, 411 cm³, é arrefecido a ar e óleo, logo tem manutenção simples. Mas sua cavalaria é modesta: 24,5 cv de potência máxima a 6.500 rpm. Por outro lado, oferece bons 3,2 kgf.m de torque a 4.250 rpm.

Na prática, significa um motor que gira pouco, alcança 120 km/h de velocidade máxima, mas tem bastante “força” em baixo giros. Uma configuração, portanto, adequada para andar em estradas de terra e até encarar uma trilha.

Robusta e confortável

O quadro berço duplo é construído em aço e vem de série com um protetor de cárter em alumínio, instalado para resguardar o motor. A consequência de sua construção robusta é o elevado peso: abastecida e pronta para rodar a Himalayan pesa 191 kg.

As suspensões têm garfo telescópico, na dianteira, e um monoamortecedor na traseira. Os cursos são logos, como era de se esperar em uma moto trail: 200 mm e 180 mm, respectivamente.

Tanque da Himalayan tem capacidade para 15 litros; consumo é de 28 km/litro. Foto: Divulgação/Royal Enfield

Os freios são a disco com sistema ABS, que evita o travamento das rodas em frenagens emergenciais. Os pneus com câmara, nas medidas 90-90/21, na frente, e 120/90-17, atrás, têm perfil de uso misto (asfalto/terra).

A posição de pilotagem segue a receita das motos trail: guidão alto e largo, assento macio. Como consequência, o piloto vai sentado com as costas eretas e os braços abertos. O pequeno para-brisa, de série, ajuda a desviar o vento e, portanto, ampliar o conforto.

O tanque de combustível tem capacidade para 15 litros e o consumo gira em torno de 28/litro. Como resultado, a autonomia passa dos 400 quilômetros.

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