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Seca na Amazônia e feriados derrubam venda de motos em novembro

Por: Arthur Caldeira . 05/12/2023
Meios de Transporte

Seca na Amazônia e feriados derrubam venda de motos em novembro

Com menos dias úteis e problemas logísticos, emplacamentos no mês passado recuaram 5,2% na comparação com outubro

1 minuto, 48 segundos de leitura

05/12/2023

Por: Arthur Caldeira

indústria de motos em Manaus
Algumas fabricantes, instaladas em Manaus (AM), tiveram dificuldades para receber insumos e também para despachar as motos devido à seca. Foto: Divulgação/Yamaha

Em novembro, foram emplacadas 130.469 motocicletas, de acordo com a Fenabrave, federação que reúnes os distribuidores de veículos do Brasil. Embora apresente crescimento de 5,87% em relação ao mesmo mês do ano passado, o volume representa uma queda de 5,23% na comparação com o outubro. Segundo a entidade, as emendas de feriados e a seca na região amazônica prejudicaram as vendas de motos no mês passado.

Com até três feriados no mês (dependendo do Estado), novembro fechou com pequena retração no número emplacamentos em todos os segmentos do setor de veículos. “Tivemos estados importantes, como São Paulo, com apenas 19 dias úteis (foram 21 em outubro), o que afeta o número de emplacamentos. Mas tivemos sinais positivos, como o aumento das vendas diárias, que nos apontam que o resultado teria sido outro se não houvesse esses feriados no mês”, analisa o presidente da Fenabrave, Andreta Jr..

Além do menor número de dias úteis, os resultados poderiam ser melhores não fosse a seca na Zona Franca de Manaus, que comprometeu o transporte de algumas marcas, de acordo com o presidente da Fenabrave. Fabricantes, como Yamaha e Kawasaki, tiveram problemas logísticos. Tanto para receber insumos para produzir novas motos, como para levar os modelos prontos da capital amazonense até as lojas.

Venda de motos deve crescer 20% neste ano

Apesar da queda nas vendas mensais, o segmento de motocicletas já emplacou 1.448.761 unidades entre janeiro e novembro deste ano. Uma alta de 17,78% na comparação com os onze primeiros meses de 2022.

Para a Fenabrave, o mercado segue aquecido com boa possibilidade de superar o volume de 1,6 milhão de motocicletas no ano. “A última vez que quebramos essa barreira foi em 2013, quando o mercado automotivo como um todo vivia um momento bem diferente do atual. Isso prova como a motocicleta se tornou importante para a mobilidade no Brasil”, avaliou Andreta Jr..

Mesmo com a retração das vendas em novembro, a Fenabrave manteve a projeção da venda de veículos em 2023, divulgada em outubro. De acordo com a entidade, a venda de motos deve crescer 20% neste ano.

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