Entre janeiro e abril deste ano, foram emplacadas 477.967 motocicletas. O volume representa alta de 24,98% na comparação com o primeiro quadrimestre de 2022. A venda de motos em 2023 também supera em 35,7% as motos vendidas até abril de 2019, período que antecedeu a pandemia. Os dados são da Fenabrave, federação que representa mais de 7,3 mil concessionárias em todo Brasil.
“A procura por motocicletas se mantém alta, especialmente, as de menor cilindrada. No quadrimestre, foi um dos segmentos com o maior aumento em volume em relação a 2022 e também sobre 2019 (+35,7%)”, avalia o presidente da Fenabrave, Andreta Jr. O segmento de motocicletas apresentou alta nos emplacamentos diários em abril, confirmando o mercado aquecido, apesar da restrição no crédito para financiamentos, analisa o executivo.
Apesar da alta no quadrimestre, a venda de motos em abril registrou queda de 17,15% na comparação com março. “Abril teve cinco dias úteis a menos do que março, com feriados que caíram em sextas-feiras, afetando, também, o sábado. Isso impactou no resultado do setor como um todo”, diz Andreta Jr.. Ao todo foram emplacadas 120.908 motocicletas no mês passado.
Assim como as motos a combustão interna, os modelos elétricos também tiveram crescimento nos emplacamentos no primeiro quadrimestre deste ano. Até abril deste ano, foram emplacadas cerca de 2,6 mil motos e scooters elétricos no Brasil – aumento de 18,71% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Contudo, as vendas de motos elétricas registraram queda mensal de 45,21% em relação a março. Enquanto em março os emplacamentos de motos elétricas somaram 1.022 unidades, em abril, foram emplacadas pouco mais da metade: 560 unidades.
Embora o volume seja baixo, o segmento de motos elétricas vem crescendo no País. “Ainda é um segmento em consolidação. No ano, são pouco mais de 2,6 mil unidades emplacadas”, analisa o presidente da Fenabrave.