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Voltz aumenta o preço de suas motos elétricas; veja a nova tabela

Por: Arthur Caldeira . 18/08/2022
Mobilidade para quê?

Voltz aumenta o preço de suas motos elétricas; veja a nova tabela

Scooter EV1 e moto EVS ficaram cerca de 7,5% mais caras; empresa culpa aumento generalizado dos custos dos insumos para produção

2 minutos, 36 segundos de leitura

18/08/2022

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Scooter elétrica EV1 Sport passou de R$ 14.990 para R$ 15.990. Fotos; Divulgação/Voltz

A inflação tornou-se um problema mundial. Tudo aumentou: combustíveis, transporte, alimentação, imóveis e também os veículos. Diversos modelos de motos a combustão têm ficado mais caros, como a CG 160 2023. Agora o aumento chegou também ao preço das motos elétricas da Voltz. A fabricante anunciou uma nova tabela de preços que entra em vigor a partir de domingo, 21 de agosto.

De acordo com a Voltz, a mudança ocorrerá devido ao aumento generalizado do custo dos materiais de produção. Uma vez que muitos componentes usados na montagem de suas motos e de sua scooter elétrica são importados, a empresa viu-se obrigada a repassar os custos para o consumidor.

“Atualmente, a indústria mundial enfrenta muitos desafios, principalmente empresas que importam material da China. O custo de produção e o custo do material aumentaram significativamente no país, o que resultou no aumento de custo do nosso produto final”, alega Manoel Fonseca, CMO e sócio da Voltz.

O aumento nos preços das motos Voltz gira em torno de 7,5%. A scooter EV1 Sport, por exemplo, passou de R$ 14.990 para R$ 15.990, no caso da versão com apenas uma bateria. Já a moto EVS passou de R$ 19.990 para R$ 21.490.

Confira a nova tabela de preço da Voltz:

  • EV1 Sport – 1 bateria: R$ 15.990 / 2 baterias: R$ 19.990
  • EVS – 1 bateria: R$ 21.490/ 2 baterias: R$ 26.990
  • EVS Work – 1 bateria: R$ 19.290/ 2 baterias: R$ 24.790

Moto elétrica sem bateria

Com objetivo de baixar o preço de suas motos elétricas, a Voltz tem planos de vender suas modelos sem bateria, já que o item corresponde a cerca de 40% do valor da moto.

Nesse caso, o consumidor teria que aderir a um plano de assinatura de bateria para poder utilizar as estações de troca de bateria criadas pela Voltz. Os planos permitem que o motociclista troque a bateria em uma estação, ao invés de recarregá-la.

Além de ganhar mais tempo, a ideia seria uma forma de resolver o problema da baixa autonomia da maioria das motos elétricas. O modelo de negócio seria semelhante ao praticado pela Voltz com os entregadores do iFood, que compram suas motos sem bateria.

As motos da Voltz, por exemplo, podem levar duas baterias. Quando cheias, ambas fornecem energia para que as motos percorram 180 quilômetros sem recarregar, mas a uma velocidade de até 35 km/h. No uso real, essa autonomia é ainda menor.

Comprando moto elétrica sem bateria, consumidor precisa fazer assinatura para ter acesso às estações

Entretanto, antes de colocar em prática seu plano, a Voltz precisa ampliar sua rede de estações de troca de bateria, existente na cidade de São Paulo. Atualmente, existem 55 estações na capital paulista e o objetivo é chegar a 100 até o final de 2022.

De acordo com Fonseca, o objetivo da Voltz futuramente é expandir o mesmo modelo de venda para outras capitais brasileiras. Segundo afirmou o executivo, as próximas capitais a receberem as estações de troca devem ser Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF).

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