Referência no setor de locação de veículos, com uma frota superior a 213 mil carros – a mais nova e moderna do Brasil –, a Movida tem o compromisso de colaborar para o transporte inclusivo e o desenvolvimento de cidades sustentáveis. A segurança no trânsito é um tema crítico para a empresa, com o qual ela se compromete como prestadora de serviços e potencial agente educativa. “Estamos sempre estudando como melhorar a segurança que vamos oferecer, da manutenção preventiva à conscientização dos clientes e dos colaboradores”, afirmou o gerente de Sustentabilidade da Movida, Pedro Telles, durante o painel “Segurança em primeiro lugar”, promovido pela empresa em parceria com o Estadão durante a programação do Maio Amarelo.
Trabalhar pela segurança no trânsito é parte do compromisso ESG da empresa – especialmente por conta do pilar “S”, o Social. Afinal, trata-se de um fator que causa mais de 40 mil mortes e deixa 300 mil feridos por ano no Brasil, além de custos econômicos que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima em R$ 50 bilhões. “A gente trabalha para que cada uma das nossas mais de 200 lojas e nossos mais de 200 mil veículos sejam pontos de apoio para a conscientização sobre segurança”, diz Telles. “A ideia é ter o Maio Amarelo como alavanca para ações que devem continuar ao longo de todo o ano.”
Desde que foi adquirida pela Simpar, em 2013, a Movida desenvolve iniciativas para incentivar a segurança no trânsito. Tanto nos seus pontos físicos de atendimento quanto por meio de outros canais, como os perfis nas redes sociais e as campanhas publicitárias, a Movida conscientiza clientes e colaboradores sobre o tema. Os cuidados com a manutenção da frota e a oferta nas locações de recursos essenciais, como cadeirinhas de bebê, fazem parte desse grande pacote de ações em prol da segurança.
As preocupações envolvem todas as empresas do grupo – como a Moover, voltada ao aluguel de carros por períodos mais amplos, atendendo demandas de motoristas de aplicativo e veículos utilitários. Os clientes da marca são orientados e conscientizados sobre segurança no trânsito a partir do princípio de que têm um papel fundamental nesse esforço, já que circulam o tempo todo pelas cidades e rodovias. Assim, a forma como dirigem pode influenciar, e muito, o comportamento do conjunto de motoristas.
A tecnologia é considerada, cada vez mais, uma grande aliada na missão de aumentar a segurança no trânsito. “Certamente pode ajudar muito quando utilizada de forma correta”, pontuou Telles. Um exemplo é a criação da SAT, lançada no ano passado, empresa do grupo que atua com rastreadores, telemetria e serviços de assistência para a aumentar o nível de serviço e eficiência operacional da companhia. Atualmente, a marca atua com segurança preventiva, com a identificação de riscos como acidentes e sequestros. O uso da telemetria poderá ser ampliado, no entanto, para o fornecimento de dados que reforcem as boas práticas dos motoristas que utilizam os veículos da Movida.
Telles enfatizou que a empresa valoriza muito o Maio Amarelo como movimento catalisador de reflexões e ações efetivas. Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2011, com o propósito de reduzir o número de vítimas e os custos dos acidentes de trânsito em todo o mundo, o Maio Amarelo foi abraçado logo em seguida pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) no Brasil.
Paulo Guimarães, CEO do ONSV, também participou do painel. Ele lembrou que a entidade passou a utilizar o termo “sinistro de trânsito” em substituição a “acidente de trânsito”, por considerar que há um caráter educativo nessa substituição. Guimarães explicou que, como 90% dos acidentes são causados por ações humanas – especialmente o excesso de velocidade –, o termo “acidente” transmite a ideia de algo fortuito e imprevisto, o que não contempla a grande maioria dos casos.