Veja o que sabemos sobre as balsa elétricas de SP

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Balsas elétricas: confira o que se sabe sobre futuro das travessias hídricas de SP 

Por: Isabel Lima . Há 7 dias
Inovação

Balsas elétricas: confira o que se sabe sobre futuro das travessias hídricas de SP 

Presidente da Companhia Paulista de Parcerias fala sobre projetos de eletrificação e reformas ​previstas para os terminais ​fluviais e marinhos do Estado de São Paulo

17 minutos, 58 segundos de leitura

22/01/2025

balsa para a travessia entre São Sebastião e Ilhabela foi reformada. Foto Divulgação Governo do Estado de São Paulo/maio 2023
Balsa utilizada na travessia entre São Sebastião e Ilhabela, reformada em 2023. Balsa elétricas devem alterar trajeto. Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo, maio 2023

Um dos planos do governo do Estado de São Paulo reduzir as emissoes de gases de efeito estufa (GEE) é substituir as balsas movidas a óleo diesel por modelos novos movidos a propulsão elétrica. O edital que vai implementar um sistema de balsas elétricas nas travessias hídricas de São Paulo deve ser publicado ainda no primeiro semestre de 2025.

Porém, até isso acontecer, o projeto pode sofrer algumas alterações, aponta o presente da Companhia Paulista de Parcerias (CPP), Edgard Benozatti. Confira tudo que sabemos sobre as balsas elétricas previstas para iniciarem a operação em 2027. 

Leia também: COP30: saiba qual uso terão os navios de cruzeiro durante o evento

O que são as balsas elétricas?

As balsas e lanchas elétricas são a aposta do governo do Estado de São Paulo para renovação da frota e redução da emissão de GEE. Atualmente, o Estado conta com 14 travessias hídricas, movimentadas por balsas com mais de 20 anos, movidas a diesel. 

Com a mudança das embarcações, a previsão do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) é de reduzir a emissão de 18 mil toneladas de CO2 por ano, somente nas travessias litorâneas.

Conforme divulgado pelo PPI, o transporte hídrico de São Paulo movimenta cerca de 10 milhões veículos por ano e aproximadamente 11 milhões de passageiros. Com o intuito de melhorar o serviço, o governo estadual prevê a compra de 44 embarcações elétricas e quatro conjuntos de balsas-empurradores movidas a combustível fóssil. Além disso, os terminais e infraestrutura terrestre devem ser reformados.

Em entrevista ao Mobilidade Estadão, Benozatti informou que as atuais embarcações terão diferentes destinos. Segundo o presidente, cada embarcações será avaliada individualmente. 

“Essa avaliação depende muito se a embarcação ainda tem alguma vida útil, alguns casos que já tá numa situação um pouco mais precária elas vão simplesmente ser desativadas e em outros, eventualmente, podem ser utilizadas e ficar como ali um backup para caso de estudo”, explica ele. 

Entretanto, Benozatti pontua que nem todas as embarcações são de São Paulo, mas arrendadas. Ou seja, com o novo edital, elas devem retornar aos seus proprietários originais.

Haverá aumento da tarifa?

De acordo com o projeto apresentado pela PPI, o edital será na modalidade concessão patrocinada. Ou seja, haverá cobrança de tarifa dos usuários. Porém, Benozatti ressalta que não haverá aumento das tarifas. “Não é um projeto que só fica de pé como aumento de tarifas”, explica ele. 

Conforme o presidente, a eletrificação e atualização da infraestrutura foram planejadas com base na tarifa atual e as isenções já previstas. “A tarifa continua na mão do Estado, continua sendo uma decisão da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística. E essa definição continua com eles, então o Estado não está terceirizando a política tarifária”, conclui Benozatti. 

Infraestrutura prevista

O projeto prevê que a operação das balsas elétricas seja colocado em prática em 14 travessias, em cinco regiões do Estado de São Paulo. Além disso, a infraestrutura de suporte será de 25 terminais e 5 estaleiros. 

De acordo com o projeto divulgado nas audiências públicas realizadas nas cidades onde os moradores realizam travessias hídricas, haverá reabilitação e ampliação da estrutura de 20 novos terminais. Ademais, 9 terminais serão ampliados. 

O Estado ainda prevê uma nova nova oficina de manutenção, ampliações, 64 câmeras de segurança, 32 circuitos internos de TV, 13 novas cabines automáticas e 3 Centros de Controle. 

Já em relação as balsas elétricas, o projeto prevê a compra de 48 novas embarcações, de 9 modelos diferentes, sendo 5 ferryboats e 3 lanchas. Dessa forma, cada travessia receberá as balsas que contemplem melhor a particularidade daquele trecho, com diferentes tamanhos e capacidades. 

O que diz o edital das balsas elétricas

Ainda em fase de desenvolvimento, a minuta do edital prevê que a concessão tenha participação tanto de empresas brasileiras quanto internacionais. O vencedor do leilão, previsto para ocorrer até julho de 2025, será responsável por todas as travessias do Estado de São Paulo. Entretanto, o projeto ressalta que não se trata de uma privatização. Pois, ao fim dos 20 anos de concessão, as balsas elétricas serão de propriedade do Estado. Além disso, a empresa não terá controle sobre a política tarifária.  

“Ao final do contrato, lá dos 20 anos do contrato essas embarcações vêm para o Estado, então são é o que a gente chama de bens reversíveis”, explica Benozatti. Entretanto, o edital não estabelece exatamente quais embarcações devem ser adquiridas, isso fica a critério da empresa ganhadora. 

“A gente não define o modelo ou quem de quem que vai comprar o tipo porque isso é um parceiro privado, é da inteligência dele”, diz o presidente. Entretanto, os parâmetros dos nove modelos pré-estabelecidos devem ser cumpridos. 

Ademais, a remuneração da empresa vencedora vai acontecer por quantidade de viagens realizadas. O que, segundo Edgard, vai promover mais qualidade e rapidez para os usuários

Qual será o investimento para implementar balsas elétricas?

De acordo com o projeto inicial, o governo do Estado de São Paulo prevê um investimento de cerca de R$ 1,05 bilhão. Esse valor deve ser divido entre as necessidades de embarcações e infraestrutura das 14 travessias, litorâneas e no continente. 

A maior parte do valor será destinado aos investimentos para aquisição das balsas elétricas, flutuantes e ampliação dos atuais flutuantes. Para que isso seja concretizado, o Estado prevê R$ 928 milhões. 

Além disso, a construção de novos terminais, ampliações, bicicletários, aquisição de novos sistemas de operação e controle, automação da cobrança, comunicação e segurança dos usuários deve custar R$ 129 milhões. 

“A gente tem uma expectativa muito grande em relação eh ao quanto que esse projeto pode movimentar aos estaleiros aqui no Brasil ou indústria normal, porque é uma encomenda é muito grande”, diz o presidente do CPP. 

Ele ainda conta que tem conversado com parceiros estrangeiros, que ressaltaram que o projeto paulista é um dos maiores do mundo. “Projetos grandes que acontecem na Europa, eles estão onde a aquisição de 10 a 20 embarcações, aqui a gente tá falando de é 48 novas, então é muita coisa, então a gente quer deixar aberto para que a indústria naval possa se aproveitar da melhor maneira possível”, conta ele. 

Além disso, haverá investimento socioambiental calculado em R$ 9 milhões. Conforme o projeto, esse investimento corresponde a regularização ambiental, implantação de programas de sustentabilidade e mitigação de riscos ambientais.

O que pode mudar?

Quando começou a ser divulgado, o projeto determinou que seriam 44 embarcações movidas a propulsão elétrica. Entretanto, Benozatti comenta que novos estudos estão mostrando divergências quanto essas convicções. Segundo ele, existes travessias que o ganho logístico e operacional de instalar balsas elétricas não é tão benéfico quanto esperado. 

Por isso, até a publicação do edital final, o CPP realiza novos estudos para entender se o projeto inicial será mantido na sua integridade ou pode passar por alterações. 

“Tanto do ponto de vista se é possível eletrificar ali na região, como também se faz sentido do ponto de vista do ganho ambiental e do ganho operacional”, explica o presidente. “Também [no âmbito] da confiabilidade, se todas as 44 [embarcações] de fato fazem sentido ou se esse número vai variar um pouco, então a gente tá nesse momento de avaliação do projeto”, argumenta Benozatti. 

Autonomia das baterias e operação das balsas elétricas

Cada travessia de São Paulo tem uma característica diferente. Enquanto alguns trajetos demoram apenas alguns minutos e ocorrem durante todo dia, outros têm frequência reduzida e extensão ampliada. Ou seja, é possível passar horas ou minutos em uma balsa. E isso vai determinar a autonomia de cada bateria e a gestão das viagens. 

Conforme Benozatti, em travessia como a de São Sebastião a Ilhabela, o sistema de carregamento deve ocorrer entra um desembarque e novo embarque. Desse modo, serão instalados carregadores com ímãs. A partir do momento que a embarcação atraca, ela começa a carregar. Já que é um trecho bastante movimentado, será difícil que as baterias sejam completamente carregadas antes da próxima viagens. 

“Com a nova tecnologia, de modo geral, se você fica rodando muito tempo com uma carga baixa, você diminui a expectativa de vida da bateria, a vida útil dela”, ele explica. Entretanto, o balanço entre a troca de novas baterias e a logística das viagens é algo estudado pelo mercado e pode ser equilibrado, ressalta Benozatti. 

Já uma travessia mais longa com a de Cananéia, que dura cerca de 3 horas, outro tipo de carregamento será implementado. Visto que o trajeto é realizado apenas algumas vezes por semana, as baterias podemos ser carregadas nos momentos de ócio, garantindo o uso integral da capacidade dela. 

Como será cada travessia?

As travessias são divididas em cinco regiões: Paraibuna, Litoral Norte, Litoral Centro, Litoral Sul, RMSP.

Paraibuna

Na região de Paraibuna, existem três travessias: Porto Paraitinga, Porto de Varginha e Porto Natividade da Serra. Nessa região, o Estado prevê quatro ferryboats.

Confira o que está previsto em cada local:

Porto Varginha: Comércio – Varginha

A frequência das operação ocorrem sob demanda. A embarcação destinada ao trajeto tem capacidade de levar 12 veículos, um aumento de 140%, segundo o PPI.

Comércio:

  • Novo Terminal de Passageiros 50m²
  • Implantação de calçamento
  • Implantação de fossa e biodigestor
  • Implantação de gerador
  • Implantação de postes de iluminação
  • Implantação de caixa d’água

Varginha:

  • Novo Terminal de Passageiros 50 m²
  • Implantação de calçamento
  • Implantação de fossa e biodigestor
  • Implantação de gerador
  • Implantação de postes de iluminação
  • Implantação de caixa d’água

Porto Paraitinga: Capim D’Angola – Ribeirão Branco

Assim como a travessia Comércio – Varginha, o trajeto entre Capim D’Angola e Ribeirão Branco vai ocorrer sob demanda. Além disso, a embarcação também tem capacidade de levar 12 veículos.

Capim D’Angola:

  • Novo Terminal de Passageiros 50m²
  • Implantação de calçamento
  • Implantação de fossa e biodigestor
  • Implantação de gerador
  • Implantação de postes de iluminação
  • Implantação de caixa d’água

Ribeirão Branco:

  • Novo Terminal de Passageiros 50m²
  • Implantação de calçamento
  • Implantação de fossa e biodigestor
  • Implantação de gerador
  • Implantação de postes de iluminação
  • Implantação de caixa d’água

Porto Natividade: Natividade da Serra – Pouso Alto – Bairro Alto

O trajeto também ocorrerá sob demanda, com duas balsas-empurradoras, que tem capacidade de levar 24 veículos. Segundo o projeto, isso representa um aumento de 100% na capacidade de operação.

Natividade da Serra

  • Novo Terminal de Passageiros 50m²
  • Implantação de calçamento
  • Implantação de gerador, fossa e biodigestor
  • Implantação de postes de iluminação
  • Implantação de caixa d’água

Bairro Alto:

  • Novo Terminal de Passageiros 50m²
  • Implantação de calçamento
  • Implantação de gerador, fossa e biodigestor
  • Implantação de caixa d’água

Pouso Alto:

  • Novo Terminal de Passageiros 50m²
  • Implantação de calçamento
  • Implantação de gerador, fossa e biodigestor
  • Implantação de postes de iluminação
  • Implantação de caixa d’água

Litoral Norte

No Litoral Norte, a travessia é entre São Sebastião e Ilhabela. Para essa operação, o projeto prevê nove ferryboats e três lanchas.

São Sebastião-Ilhabela

Esta travessia deve ocorrer a cada 30 minutos nos horários de pico, com previsão para viagens extras. Para isso, 12 embarcações de três modelos diferentes serão destinadas a travessia, com capacidade de levar 570 veículos e 1,4 mil passageiros.

São Sebastião:

  • Novo Terminal de passageiros – 600 m²
  • Implantação de bicicletário – 100 m²
  • Implantação de ciclofaixa
  • Reforma da edificação CCO e Oficina – 305m²
  • Novas áreas de depósitos, oficinas e vestiários – 393m²
  • Nova Portaria e pátio com novo pavimento
  • Nova Praça de Cobrança
  • Readequação do sistema viário (bolsão de filas)
  • Ampliação do flutuante
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Ilhabela:

  • Reforma e ampliação Terminal de passageiros – 365m²
  • Implantação de bicicletário – 115m²
  • Readequação de ciclovia
  • Readequação do sistema viário (bolsão de filas)
  • Ampliação do flutuante
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Litoral Centro

No Litoral Centro, existem três travessias: Santos a Vicente de Carvalho, Santos ao Guarujá e Bertioga ao Guarujá. Para isso, devem ser destinados 13 ferryboats e seis lanchas.

Santos-Guarujá

Segundo o plenajemento, devem ocorrer seis viagens por hora nos horários de pico. Serão 10 embarcações de dois modelos com capacidade para transportar 376 veículos.

Santos:

  • Requalificação Terminal de passageiros – 258m²
  • Novo calçamento de acesso ao terminal
  • Readequação no sistema de drenagem
  • Readequação nos sistemas de iluminação
  • Implantação de cobertura na rampa de acesso
  • Nova edificação de apoio para funcionários – 82m²
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Guarujá:

  • Requalificação Terminal de Passageiros 410m²
  • Novo calçamento de acesso ao terminal
  • Readequação no sistema de drenagem
  • Readequação nos sistemas de iluminação
  • Implantação de cobertura no acesso ao flutuante
  • Readequação da ciclofaixa e passagem de pedestres
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante
  • Adequação na cadeia reparos do estaleiro

Santos-Vicente de Carvalho (Praça da República)

Já nesta travessia, a operação deve contar com seis embarcações, que tem capacidade de transportar 1,5 mil passageiros, uma redução de 15% na capacidade. Entretanto, conforme o plano, essa redução será balançeada com mais viagens e confiabilidade das operações.

Santos:

  • Adequação do Terminal e edificações de apoio (DH)
  • Implantação de cobertura e adequação na passarela de
    acesso ao flutuante em Santos
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Vicente de Carvalho:

  • Adequação do Terminal (DH)
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante
  • Recuperação e adequação do estaleiro
  • Adequação na central de resíduos

Bertioga-Guarujá

Neste trecho, a CPP prevê quatro viagens por hora através de três embarcações. Porém, a capacidade de cada balsa é de apenas 96 veículos, uma redução de 20% em comparação com a operação atual. Conforme a apresentação do projeto, o aumento da frequência das viagens vai compensar essa redução.

Bertioga:

  • Adequação do terminal de passageiros – 449 m²
  • Melhorias no calçamento
  • Adequação na sinalização e iluminação
  • Melhoria no viário de acesso
  • Instalação de sistema de esgoto com biodigestor
  • Adequação no sistema de drenagem
  • Instalação de posto de abastecimento elétrico

Guarujá:

  • Adequação do terminal de passageiros – 218m²
  • Reforma das edificações de apoio aos funcionários
  • Melhorias no calçamento
  • Adequação na sinalização e iluminação
  • Melhorias no bolsão e no viário de acesso
  • Instalação de sistema de esgoto com biodigestor
  • Adequação no sistema de drenagem
  • Instalação de posto de abastecimento elétrico

Litoral Sul

No Litoral Sul são quatro trechos: Cananéia ao continente, Cananeia a Ilha Comprida, Cananeia a Ariri e Iguape a Juréia. Essa operaçãod eve contar com sete ferryboats e uma lancha.

Cananéia – Ilha Comprida

Neste trajeto, são esperadas duas viagens por hora. Para isso, o trecho receberá três embarcações com capacidade de transporte de 84 veículos, um aumento de 75% na capacidade.

Cananéia:

  • Ampliação Terminal de Passageiros – 50m²
  • Remodelação no fluxo de acesso de veículos
  • Reforma áreas de apoio 33m²
  • Adequação na sinalização e iluminação
  • Adequação na drenagem
  • Instalação de estacionamento para funcionários
  • Área de depósito de resíduos sólidos 35m²
  • Reforma dos dolfins
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Ilha Comprida:

  • Novo Terminal de Passageiros – 100m²
  • Pavimentação e readequação do sistema viário (3ª faixa)
  • Nova ciclofaixa
  • Novo bicicletário
  • Adequação na drenagem
  • Instalação de estacionamento para funcionários
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Cananéia – Continente

Já neste trajeto, os usuários podem esperar uma viagem a cada 45 minutos. Serão duas embarcações com capacide de 36 veículos.

Cananéia:

  • Novo Terminal de Passageiros 125m²
  • Novo calçamento de acesso
  • Readequação na sinalização horizontal
  • Novo bicicletário
  • Nova cabine de cobrança
  • Readequação no sistema de drenagem
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Continente:

  • Novo Terminal de Passageiros 50m²
  • Novo calçamento de acesso
  • Readequação na sinalização horizontal
  • Novo bicicletário
  • Nova cabine de cobrança
  • Readequação no sistema de drenagem
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Cananéia – Marujá – Ariri

Neste trajeto, serão realizadas quatro viagens por semana, com uma embarcação. Porém, a capacidade da embarcação é reduzida em 60%, com espaço para 100 passageiros. “A frequência de viagens não demanda a existência de embarcação adicional, o que leva a uma melhora na eficiência e na qualidade do serviço prestado”, diz a apresentação do projeto.

Marujá:

  • Novo Terminal de Passageiros 50m²
  • Novo calçamento para rampa
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Ariri:

  • Adequação na cobertura da rampa de acesso
  • Adequação do sistema de iluminação
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Iguape – Juréia

Esta travessia deve ocorrer a cada 25 minutos. Para isso, serão utilizadas duas embarcações com capacidade para transportar 36 veículos.

Iguape:

  • Reforma e ampliação do Terminal de Passageiros 137m²
  • Novo calçamento de acesso e rampa de ligação
  • Readequação do viário de acesso
  • Nova sinalização horizontal
  • Readequação do sistema de drenagem
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Juréia:

  • Reforma e ampliação do Terminal de Passageiros 127m²
  • Readequação na praça de cobrança
  • Demolição da barreira de new jersey
  • Recuperação da drenagem
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

RMSP

A região continental do RMSP conta com três travessias: Bororé a Grajaú, Taquecetuba a Bororé e João Basso a Taquecetuba. Para isso, a região deve receber cinco ferrryboats.

João Basso – Riacho Grande

Neste trecho, são esperadas quatro partidas por hora, com viagens adicionais caso necessário. O projeto prevê duas embarcações com capacidade para 80 veículos, um ganho de mais de 100% de capacidade.

João Basso:

  • Reforma do Terminal de Passageiros 328m²
  • Novo calçamento
  • Recuperação e complemento viário
  • Recuperação do sistema de drenagem
  • Remoção dos cabos de tração
  • Implantação de flutuante, rampa e dolfins
  • Implantação de depósito de resíduos
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Riacho Grande:

  • Novo Terminal de Passageiros 150m²
  • Novo calçamento
  • Recuperação e complemento viário
  • Recuperação do sistema de drenagem
  • Remoção dos cabos de tração
  • Implantação de flutuante, rampa e dolfins
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Taquacetuba – Bororé

Conforme o projeto apresentado, este trecho terá duas viagens por hora. Uma embarcação será destinada ao trajeto, com capacidade de 18 veículos, o que representa uma redução de 60%. “O sistema RMSP terá um aumento de 25% da frota, esta frota adicional poderá ser realocada em função da demanda”, diz a apresentação.

Taquacetuba:

  • Novo Terminal de Passageiros e apoio 50m²
  • Novo calçamento
  • Pavimentação e adequação do viário de acesso
  • Adequação do sistema de drenagem
  • Implantação de estacionamento de veículos
  • Remoção dos cabos de tração
  • Implantação de flutuante, rampa e dolfins
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Bororé:

  • Novo Terminal de Passageiros 50m²
  • Novo calçamento
  • Pavimentação do acesso com rotatória
  • Adequação do sistema de drenagem
  • Implantação de estacionamento de veículos
  • Remoção dos cabos de tração
  • Implantação de flutuante, rampa e dolfins
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Bororé – Grajaú

Já neste trajeto serão quatro partidas por hora. A operação será realizada por duas embarcações, com capacidade de transportar 36 veículos.

Bororé:

  • Novo Terminal de Passageiros 50m²
  • Novo calçamento
  • Recuperação e complementação do viário de aceso
  • Recuperação da drenagem
  • Remoção dos cabos de tração
  • Implantação de flutuante, rampa e dolfins
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante

Grajaú:

  • Novo Terminal de Passageiros 50m²
  • Novo calçamento
  • Recuperação e complementação do viário de aceso
  • Recuperação da drenagem
  • Remoção dos cabos de tração
  • Implantação de flutuante, rampa e dolfins
  • Implantação de abastecimento elétrico no flutuante


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