Bicicletas elétricas compartilhadas chegam ao Brasil; conheça
Programa Bike Itaú disponibilizará, inicialmente no Rio de Janeiro, 500 bicicletas elétricas
A Tembici e o Itaú apresentaram hoje o primeiro serviço da América Latina de bicicletas elétricas compartilhadas com sistema de estações fixas. A implementação começa de forma gradual pelo Rio de Janeiro, a partir de 26 de setembro. Até o fim de outubro, 500 bikes elétricas estarão disponíveis para os usuários do Bike Rio.
O projeto será implementado em formato piloto, para monitorar o perfil de uso e performance das bicicletas. No início, as e-bikes poderão ser utilizadas sem nenhum custo extra para alguns usuários do Bike Rio. A partir de 5 de outubro, com a liberação gradual de uso, os usuários habilitados poderão optar pela bicicleta elétrica com valor a partir de R$3.
“Estamos acompanhando uma explosão mundial relacionada ao uso da bike, e esse, sem dúvidas, é um grande marco quando falamos de mobilidade urbana. A implementação de bicicletas elétricas traz um enorme ganho para o cenário de micromobilidade na América Latina e contribui para o reconhecimento da bicicleta como o modal mais eficiente para deslocamento nas cidades. Sabemos que grande parte dos trajetos que as pessoas fazem no dia a dia não passa de 5 km, distância que pode ser facilmente percorrida com esse modal”, diz Tomás Martins, CEO da Tembici.
Como é a e-bike da Tembici
A e-bike da Tembici tem pedal assistido, ou seja, o motor é acionado quando a bicicleta é pedalada, sem acelerador. Isso torna a bike mais leve e atende à regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito, para esse veículo. A velocidade é limitada a 25 km/h. Os freios e peças de transmissão são de marcas renomadas, para garantir a segurança dos usuários.
A expectativa é que as e-bikes façam três vezes mais viagens do que as bicicletas tradicionais. Junto ao lançamento das bicicletas elétricas compartilhadas, a Tembici envia aos usuários o “Manual do Ciclista”, material educativo com orientações e dicas de segurança que reforçam a importância dos cuidados e responsabilidades dos ciclistas ao pedalarem as novas laranjinhas.
Mudança de hábitos
As bikes elétricas ou convencionais, além de terem ótima relação custo-benefício, melhora a qualidade de vida das pessoas e contribui para cidades mais sustentáveis.
Neste ano, os registros de uso da bicicleta subiram significativamente, com o modal sendo recomendado seguro nesse momento de flexibilização, inclusive, pela OMS. O Bike Rio registrou um aumento de 63% em viagens quando comparados os meses de abril, início da quarentena, com agosto, período de reabertura da economia.
A bike elétrica, ou também e-bike, expande a possibilidade de uso diário, uma vez que facilita deslocamentos mais longos e com diferentes relevos, exigindo menos esforço de quem pedala. A bicicleta elétrica permite a muitas pessoas, que antes combinavam diferentes modais em seus trajetos, usar agora apenas a bike para se locomover, resultando também em economia financeira.
“Acreditamos no aprimoramento contínuo do Bike Itaú e dos equipamentos oferecidos aos usuários. Cada vez mais será necessário pensar em como equalizar os conceitos de intermodalidade, essa integração entre os diferentes meios de transporte, e de micromobilidade, e entregar uma opção de transporte segura e economicamente viável para os deslocamentos do dia a dia”, afirma Luciana Nicola, superintendente de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Empreendedorismo do Itaú Unibanco. “O período de quarentena e as mudanças nas rotinas da população reforçaram o papel das bikes nessa equação”, conclui.
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