A redução da emissão de CO2 e a melhoria da mobilidade são objetivos interligados. Afinal, o uso de combustíveis fósseis é uma das principais fontes para a produção de toneladas de dióxido de carbono lançadas na atmosfera.
De acordo com um relatório publicado pela Agência Internacional de Energia (IEA), a queima de combustíveis fósseis representa 87% das emissões globais de CO2. Ou seja, foram 39,3 bilhões de toneladas de carbono equivalente em 2022, uma alta de 0,8% com relação a 2021.
Por sua vez, os transportes são responsáveis pela maioria das emissões anuais de CO2. Os carros representam dois quintos do total e dividem espaço com o transporte rodoviário em geral, ferroviário, marítimo e aéreo.
A emissão de CO2 se refere ao lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera, sendo o dióxido de carbono o principal. Na prática, a queima de combustíveis fósseis gera as emissões, entre outros fatores.
Até mesmo a respiração de pessoas e animais gera o CO2. O desmatamento, queimadas e lavagem de polpa de celulose e papel também são responsáveis pelas emissões, porém cada prática com sua respectiva proporção.
O problema é que as emissões em excesso de CO2 trazem graves consequências. Por exemplo, o transporte e a agropecuária podem gerar desequilíbrios nos reservatórios naturais de carbono, gerando riscos.
Em suma, o CO2 é tóxico para o ser humano. Pode causar ou agravar doenças cardiopulmonares, entre outras consequências.
Além disso, a alta concentração do dióxido de carbono é um dos fatores responsáveis pelo efeito estufa. Portanto, o aumento da temperatura global é uma preocupação mundial que tem como origem os gases do efeito estufa.
Por fim, o CO2 também pode provocar chuva ácida. Na prática, isso pode afetar o solo, as águas e até mesmo a vegetação, trazendo ainda mais consequências para os seres humanos.
A redução do CO2 é um trabalho conjunto entre o governo, as empresas e a sociedade. Por exemplo, algumas políticas governamentais são mais rígidas para o controle da emissão do gás. O uso de energia renovável, sobretudo no transporte, também é uma excelente saída.
O incentivo a alternativas de transporte e veículos menos poluentes também contribui para as reduções. Assim como políticas voltadas ao reflorestamento, agricultura sustentável e redução de desmatamento.
Os transportes sustentáveis podem ser movidos por energia limpa, como biocombustíveis ou energia elétrica, por exemplo. Além disso, o incentivo ao uso do transporte público e bicicletas, por exemplo, também podem contribuir para a redução de poluentes.A realização de pesquisas, com o apoio de universidades e empresas, também contribui para a redução de poluentes. Afinal, quanto mais tecnologias existentes, maiores são as chances de soluções inovadoras para o setor de transportes.