Em Amsterdã, na Holanda, quase metade da população utiliza bicicletas para ir até o trabalho. De acordo com o levantamento da Federação Europeia de Ciclistas (ECF), 45,9% dos trabalhadores optam pelo veículo de duas rodas. A mesma pesquisa lista outras nove cidades do continente europeu com o mesmo hábito.
Ao lado de Amsterdã, a capital da Dinamarca, Copenhague, também registrou um alto índice de deslocamentos com bicicleta para o trabalho, de 40%. As duas capitais ficaram isoladas como as únicas com 40% ou mais no uso de bicicleta nesse trajeto. A terceira colocada, Berlim, capital da Alemanha, marcou 26,7% dos habitantes que utilizam o modal.
1 – Amsterdã (Holanda): 45,9%
2 – Copenhague (Dinamarca): 40%
3 – Berlim (Alemanha): 26,7%
4 – Liubliana (Eslovênia): 15%
5 – Helsinque (Finlândia): 14%
6 – Viena (Áustria): 13,1%
7 – Valência (Espanha): 13%
8 – Estocolmo (Suécia): 12,2%
9 – Dublin (Irlanda): 11,9%
10 – Barcelona (Espanha): 10,9%
Fonte: ECF
Em abril deste ano, a União Europeia (UE) assinou a Declaração Europeia sobre o Ciclismo. O documento estabelece uma política colaborativa interinstitucional para o ciclismo a nível continental. Ao todo, são oito princípios fundamentais e 36 compromissos para o desenvolvimento do ciclismo.
Organizada pela Presidência Belga do Conselho da União Europeia, a declaração contou com o apoio do Conselho Europeu, da Comissão e do Parlamento da Europa. Conforme o texto, cada princípio propõe compromissos gerais para o desenvolvimento de cada segmento. Apesar do comprometimento dos governos, a declaração não tem força de lei.
De acordo com a ECF, desde então, medidas têm sido tomadas por todo o continente para incentivar e desenvolver o ciclismo. Em Amsterdã, por exemplo, foi implementada um limite de velocidade de 30 km/h para veículos motorizados em 80% de suas estradas, para tornar os espaços mais seguros para pedestres e ciclistas.