Dia dos Namorados: murais em estações de metrô e trem contam histórias de amor sobre trilhos
Estações tem murais onde passageiros podem deixar cartas contando histórias de amor ambientadas nos trilhos

Entre chegadas e partidas, o metrô e os trens de São Paulo fazem parte da vida de milhões de pessoas. Neste Dia dos Namorados, uma ação lembra que os trilhos compõem até mesmo o ambiente das suas histórias de amor. É o que aconteceu com o casal de paulistanos Rita Ribeiro e Ricardo Pocci.
Foi em um sábado, quando Rita estava a caminho de um trabalho no Tatuapé, na zona leste, que ela conheceu Ricardo, em um vagão da Linha 5-Lilás. A conversa “jogada fora” com o rapaz sentado no banco ao lado virou mensagens trocadas em redes sociais, presentes, um encontro, outro, e, por fim, o primeiro beijo.
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“Hoje, quase um ano e quatro meses depois, seguimos juntos, com planos para um futuro próspero, leve e feliz. A vida surpreende — e às vezes é no vagão de um trem que o amor embarca com a gente”, contou Rita em uma carta no mural da Estação Santo Amaro, das Linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda.
Dia dos Namorados: qual é sua história de amor sobre trilhos?
Os murais são, assim, parte da ação “Qual é sua história de amor nos trilhos”, da ViaMobilidade, um convite aos passageiros para compartilharem relatos e depoimentos de amores ambientados no metrô. Até sexta-feira, 13, eles serão mantidos nas estações Santo Amaro (Linha 5-Lilás), Osasco (Linha 8-Diamante), e, além disso, na Vila Sônia-Prof. Elisabeth Tenreiro (Linha 4-Amarela).
Na Estação da Luz, da Linha 4-Amarela, acontece nesta quinta-feira, 12, uma oficina promovida pelo Museu da Língua Portuguesa em parceria com a concessionária Motiva. A atividade, das 10h às 14h, convida o público a escrever cartas de amor com trechos de obras de Clarice Lispector, em celebração ao Projeto Centenários em homenagem à escritora. Além disso, é possível enviar as cartas pelos Correios, e os participantes também poderão deixar recados no mural da estação.
Leia a história de Rita e Ricardo
Leia a carta de Rita Ribeiro na íntegra.
“Aos sábados costumo fazer freelas no Tatuapé — conheço bem a rota. Mas no dia 17/02/2024, fui chamada para um trabalho na Vila Clementino. Não conhecia o caminho e acabei me atrasando. O trem sentido Santo Amaro já tinha partido, e confesso que fiquei ansiosa… Não gosto de atrasos. Pedi ajuda a uma moça, mas ela foi bem mal-educada.
Pouco depois, um trem chegou na estação Osasco. Entrei, me sentei e logo puxei papo com um rapaz que estava no banco ao lado. Conversamos sobre nutrição, educação física e atletismo. Desembarcamos juntos em Santo Amaro e seguimos até o Largo 13. Ali ele desceu, mas antes trocamos Instagrams.
Dias depois ele me chamou, começamos a nos seguir e logo passei meu WhatsApp. No dia do meu aniversário, resolvi chamá-lo. Desde então, as mensagens se tornaram diárias.
E então, um dia, ele me surpreendeu: disse que tinha comprado um livro para mim.
Nos encontramos pela primeira vez no dia 15/03, e nosso segundo encontro foi no dia 21/03 — o dia do nosso primeiro beijo.
Hoje, quase um ano e quatro meses depois, seguimos juntos, com planos para um futuro próspero, leve e feliz.
A vida surpreende — e às vezes é no vagão de um trem que o amor embarca com a gente.”
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