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Fim da MotoE: campeonato mundial de motos elétricas será suspenso após 2025

Por: Arthur Caldeira . Há 4 min
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Fim da MotoE: campeonato mundial de motos elétricas será suspenso após 2025

Categoria elétrica do MotoGP entra em hiato após sete temporadas

2 minutos, 1 segundo de leitura

19/09/2025

MotoE
Pilotos da MotoE irão acelerar em apenas mais uma etapa, que acontece no circuito de Portimão, em Portugal, em novembro. Fotos: MotoE

A Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e a Dorna Sports anunciaram que o Campeonato Mundial de Motos Elétricas, conhecido como MotoE, será colocado em hiato ao final da temporada 2025. A decisão encerra, por tempo indeterminado, a MotoGP elétrica. A categoria estreou em 2019 e chega ao “fim” após sete temporadas.

De acordo com o comunicado oficial, a suspensão do MotoE foi motivada pela dificuldade em conquistar uma base de fãs sólida. Além disso, a estagnação do mercado de motos elétricas de alta performance prejudicou a categoria. Embora tivesse corridas competitivas e momentos marcantes, a categoria não atingiu o impacto esperado.

Inclusive, o brasileiro Eric Granado compete atualmente na categoria. O piloto foi vice-campeão da MotoE em 2022 e atualmente é um dos cinco com chances matemáticas de título na derradeira temporada.

Brasileiro Eric Granado venceu as duas provas da MotoE na etapa de Barcelona, realizada no início de setembro

Eric sofreu um grave acidente em maio deste ano, quando foi, acidentalmente, atropelado por outro piloto. Retornou às pistas, recentemente, e tem poucas chances de levar o título neste ano. Contudo, em seu retorno, deu show: fez a pole e venceu as duas corridas no GP da Catalunha no início do mês de setembro.

Combustível sustentável

O setor motociclístico, de acordo com a FIM e a Dorna, tem priorizado o desenvolvimento de motores a combustão mais eficientes, aliados ao uso de combustíveis não fósseis. A MotoGP, por exemplo, iniciou em 2024 a utilização de 40% de combustível sustentável. A meta é chegar a 100% até 2027.

O presidente da FIM, Jorge Viegas, agradeceu a pilotos, equipes e parceiros. Viegas reconhece que a Moto E não alcançou os objetivos esperados, mas reforçou a disposição da entidade em apoiar novas tecnologias no motociclismo.

Já o CEO da Dorna Sports, Carmelo Ezpeleta, destacou que o MotoE proporcionou corridas emocionantes. Admitiu que a categoria desempenhou papel importante na missão de inovação do MotoGP. Mas a decisão de suspendê-la levou o conta a opinião de fãs e as tendências de mercado.

A FIM e a Dorna afirmam que continuarão acompanhando o setor e poderão reconsiderar o retorno do MotoE. Caso as corridas de motos elétricas ou outras tecnologias sustentáveis ganhem maior relevância no futuro.

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